Canhoneira "Bengo".
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/BCM-AH/0015
Tipo de título
Formal
Título
Canhoneira "Bengo".
Datas de produção
1879
a
1905
Dimensão e suporte
U.I.; 61 livros+ 1 envelope; livros; folhas; papel.
Entidade detentora
Marinha Portuguesa
Produtor
Canhoneira "Bengo".
História administrativa/biográfica/familiar
Foi construída em Liverpool e lançada à água em 23-08-1879, tendo largado daquele porto em 1-12-1879 e entrado em Lisboa em 10-12-1879. Em 24-6-1880 embarcou a família Real com destino a Cascais, trazendo-a de volta a Lisboa no dia seguinte. Em 30-6-1880 saiu para a Estação Naval de Angola onde se manteve até Fevereiro de 1884, tendo sido comandada pelo 2TEN Carlos Cândido dos Reis entre 23-11-1880 e 18-6-1882. Em 2-2-1884 saiu de Luanda para Cabo Verde, tendo chegado ao porto da Praia em 23-3-1884. Seguiu depois para a Guiné e participou em ações militares nos rios Casamansa, Cacheu e Geba, assim como na região do Biombo. regressou a Lisboa e entrou no Tejo em 1-6-1884. Em 26-3-1886 saiu para a Divisão Naval de África Oriental e Índia. Chegou a Moçambique em 29-5-1886, tendo permanecido durante cerca de dois anos na costa Moçambicana, de onde saiu em 21-4-1888 de regresso a Lisboa. Em Setembro de 1888 esteve em missão em Tânger. Em 23-9-1889 largou para Cascais ficando às ordens do Rei D. Luís, então gravemente doente e que veio a falecer em 19-10-1889. Em 26-11-1891 largou para a Estação Naval de Macau onde chegou em 6-3-1892. Esteve em Hong-Kong e Cantão. Em 3-10-1895 seguiu para Timor onde a situação de instabilidade era grave. Tomou parte em diversas operações e saiu para Macau 19-12-1895. Em 11-6-1896 saiu de urgência de Macau para Timor, onde se manteve até 19-9-1896, tendo participado nas operações de reocupação de Batugadé. Em 6-3-1898 saiu para a Índia, onde ficou em comissão até 3-4-1901, data em que largou de Pangim para Lisboa. Em 27-3-1903 largou de Lisboa para Moçambique a fim de reforçar a Divisão naval do Índico. Tomou parte nas operações de Angoche e outras, realizou diversos levantamentos hidrográficos e navegou em toda a costa Moçambicana. Em 5-8-1905 foi abatida ao efetivo, tendo posteriormente sido adquirida para o serviço de pilotagem de Lourenço Marques.
História custodial e arquivística
O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.
Ingressos adicionais
Fundo fechado.
Sistema de organização
Ordem cronológica e por séries.
Condições de acesso
Acessível.
Condições de reprodução
Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.
Instrumentos de pesquisa
Índices.