Relatório do Chefe de Serviço de Máquinas

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Relatório do Chefe de Serviço de Máquinas

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/BCM-AH/0022/02-003/0115

Tipo de título

Formal

Título

Relatório do Chefe de Serviço de Máquinas

Datas de produção

1935-09-24  a  1959-01-01 

Dimensão e suporte

1 U.I.(115); 1 Caixa; 940 folhas; papel

Extensões

1 Caixa
940 Folhas

História administrativa/biográfica/familiar

O Contratorpedeiro " Dão" foi construído nos estaleiros da Sociedade de Construções e Reparações Navais, à Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa. A sua construção foi iniciada em 29 de Maio de 1933, foi lançado à água em 28 de Julho de 1934 e aumentado ao efetivo dos Navios da Armada em 5 de Janeiro de 1935. Foi o 3º Navio da Classe Vouga e também a 3ª construção daqueles estaleiros portugueses. Antes do "DÃO", haviam sido construidos dois Navios destinados a usar os nomes de "Tejo" e "Douro" mas, o governo decidiu cedê-los à Colômbia em Fevereiro de 1934, antes que tivessem sido incorporados no efetivo dos Navios da Armada. Em Julho de 1935 participou em exercícios na área da Madeira e seguiu depois em Comissão para os Açores; Em Setembro de 1936, no dia 8, a sua guarnição sublevou-se, em concertação com as guarnições dos avisos "Afonso de Albuquerque" e "Bartolomeu Dias", com o objetivo de conduzirem os navios para os teatros operacionais da guerra civil espanhola, mas foram bombardeados e impedidos de sair à barra e, como consequência deste envolvimento na chamada "revolta dos navios", esteve em fabricos desde 09-09-1936 até 23-03-1938; Em 1939 andou pela Madeira e pelos Açores, tendo efetuado várias comissões nos Açores, durante o período de guerra, Em 1947 seguiu para a Escócia a fim de ser submetido a fabricos de modernização, que se prolongaram até Maio de 1948; Em 1949 escoltou a força naval que transportou a Lisboa o Chefe do Estado espanhol, generalíssimo Franco; A partir de 1950 teve uma regular participação em exercícios Nato, muitos deles realizados ao largo das Ilhas Britânicas e em Gibraltar; Em Março de 1955 escoltou o cruzador brasileiro "Tamandaré" que transportou o presidente dr. Café Filho em visita oficial a Portugal; Em Maio de 1957, apoiou a viagem oficial do Presidente da República ao Brasil, do General Craveiro Lopes. Em Fevereiro de 1960, no dia 24, seguiu a reboque para Vila Franca de Xira; Foi abatido ao efetivo dos navios da Armada, em Vila Franca de Xira, no dia 06 de Dezembro de 1960.

História custodial e arquivística

O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Por transferência do Arquivo Intermédio

Âmbito e conteúdo

Unidade de instalação nº 115, caixa com 857 folhas de relatórios do Chefe do serviço de Máquinas desde 1935 a 1955, sobre: A entrega das máquinas, a sua recepção e a preparação do navio para treino do pessoal e de experiências; Alguns mapas com os resultados das experiências; Mapas das várias comissões efetuadas no ano de 1935: Dois mapas da viagem Lisboa a Porto Santo, dia 17 e 18 de Junho; Mapa da viagem do Funchal a Santa Maria, dias 5, 6, e 7 de Julho; Mapa da viagem de Ponta Delgada a Angra do Heroísmo, dia 15 de Julho; Mapa da viagem da Horta a Ponta Delgada, dia 22 de Julho; Mapa da viagem de Ponta Delgada ao Funchal, dias 25 e 26 de Julho; Mapa da viagem do Funchal a Lisboa, dias 28 e 29 de Julho; Dois relatórios de vistoria ao Contratorpedeiro, sendo uma no dia 29 de Março, e outra no dia 28 de Julho de 1938; Relatório e Acta de entrega do cargo no dia 17 de Fevereiro de 1939; Vários relatórios de entrega do cargo, nos anos seguintes; Relatório do comportamento do material do serviço de Máquinas, regimens de velocidade, consumo, e pessoal,durante algumas comissões efetuadas pelo navio; Relatório referente às grandes reparações que o navio sofreu em Glasgow no período de 01 de Janeiro a 05 de Agosto de 1947; Relatório e três gráficos das viagens de Greenock para Lisboa, 12,13 e 14 de Maio de 1948, e de Lisboa para Ponta Delgada realizada em 01 e 02 de Julho de 1948; Relatório das grande reparações efetuadas em Glasglow na Yarrow entre 11 de Maio de 1948 e 01 de Janeiro de 1949; Relatório e declaração de entrega do cargo de Chefe do serviço de máquinas ao primeiro Tenente engenheiro maquinista Henrique Vitória, em 30 de Novembro de 1953; Relatório da reparaçãp efetuada pelo Arsenal do Alfeite na bomba de Alimentação Principal de BB, em Setembro de 1954.Relatório do Chefe do Serviço de Máquinas referido a 1 de Janeiro de 1956.Relatório do Chefe do Serviço de Máquinas referente à comissão de escolta presidencial ao Brasil, em 1957, incluindo as Instruções da Direção do Serviço de Máquinas. Relatório do Chefe do Serviço de Máquinas referido a 1 de Janeiro de 1958. Relatório do Chefe do Serviço de Máquinas referido a 1 de Janeiro de 1959.

Assinaturas

Autógrafas

Ingressos adicionais

Fundo fechado

Sistema de organização

Por séries e por ordem cronológica

Condições de acesso

Acessível

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Cota descritiva

Fundo 22; 6-XXXIX-4-1

Cota antiga

4-V-9-2

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Índices

Tipo u.i.