Relatório do Chefe de Serviço de Saúde

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Relatório do Chefe de Serviço de Saúde

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/BCM-AH/0022/02-003/0124

Tipo de título

Formal

Título

Relatório do Chefe de Serviço de Saúde

Datas de produção

1939-01-08  a  1952-04-21 

Dimensão e suporte

1 U.I.(124); 1 Caixa; 63 folhas; papel

História administrativa/biográfica/familiar

O Contratorpedeiro " Dão" foi construído nos estaleiros da Sociedade de Construções e Reparações Navais, à Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa. A sua construção foi iniciada em 29 de Maio de 1933, foi lançado à água em 28 de Julho de 1934 e aumentado ao efetivo dos Navios da Armada em 5 de Janeiro de 1935. Foi o 3º Navio da Classe Vouga e também a 3ª construção daqueles estaleiros portugueses. Antes do "DÃO", haviam sido construidos dois Navios destinados a usar os nomes de "Tejo" e "Douro" mas, o governo decidiu cedê-los à Colômbia em Fevereiro de 1934, antes que tivessem sido incorporados no efetivo dos Navios da Armada. Em Julho de 1935 participou em exercícios na área da Madeira e seguiu depois em Comissão para os Açores; Em Setembro de 1936, no dia 8, a sua guarnição sublevou-se, em concertação com as guarnições dos avisos "Afonso de Albuquerque" e "Bartolomeu Dias", com o objetivo de conduzirem os navios para os teatros operacionais da guerra civil espanhola, mas foram bombardeados e impedidos de sair à barra e, como consequência deste envolvimento na chamada "revolta dos navios", esteve em fabricos desde 09-09-1936 até 23-03-1938; Em 1939 andou pela Madeira e pelos Açores, tendo efetuado várias comissões nos Açores, durante o período de guerra, Em 1947 seguiu para a Escócia a fim de ser submetido a fabricos de modernização, que se prolongaram até Maio de 1948; Em 1949 escoltou a força naval que transportou a Lisboa o Chefe do Estado espanhol, generalíssimo Franco; A partir de 1950 teve uma regular participação em exercícios Nato, muitos deles realizados ao largo das Ilhas Britânicas e em Gibraltar; Em Março de 1955 escoltou o cruzador brasileiro "Tamandaré" que transportou o presidente dr. Café Filho em visita oficial a Portugal; Em Maio de 1957, apoiou a viagem oficial do Presidente da República ao Brasil, do General Craveiro Lopes. Em Fevereiro de 1960, no dia 24, seguiu a reboque para Vila Franca de Xira; Foi abatido ao efetivo dos navios da Armada, em Vila Franca de Xira, no dia 06 de Dezembro de 1960.

História custodial e arquivística

O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Por transferência do Arquivo Intermédio

Âmbito e conteúdo

Unidade de instalação nº 124, caixa com 63 folhas de Relatórios do Chefe do Serviço de Saúde sobre: Informação sobre o aparecimento de grande número de casos de "Pediculis pubis" ; Tal facto estaria relacionado ao mau funcionamento dos serviços sanitários, mais concretamente, as retretes; Programa de vacinação antivariólica entre 10 e 30 de Julho de 1939 nos contratorpedeiros "DÃO", "DOURO", "VOUGA", "TÂMEGA", "LIMA", "TEJO" e "AVE"; Relatório sobre a comissão nos Açores, de 01 de Julho a 12 de Setembro de 1940, cujo programa incluía exercícios de socorros a náufragos e palestras acompanhadas de demonstrações práticas, sobre "A profilaxia das doenças venéreas", "O tratamento de feridos" e "O alcoolismo na Armada"; Instrução a toda a guarnição, sobre os procedimentos a prestar aos feridos em combate e aos feridos ocasionais: o transporte pelo processo do uso de Macas , o transporte manual, e a utilização de garrotes; Noções de higiene, a profilaxia das doenças venéreas e das mais vulgares doenças infecto-contagiosas; A importância da vacinação T A B à guarnição do navio, evitando assim o contágio da febre tifóide; Diagnóstico e tratamento de dois casos de "scabies" que foram tratados no Hospital Militar de Ponta Delgada; Várias instruções dadas à guarnição: Vela, Remo, Natação, Infantaria, Foot-ball, Volley-ball; Transporte e assistência médica a um doente em perigo de vida, no dia 15 de Julho, do navio Escola Sagres, devido a uma infecção pela persistência e abundância de hemoptises; O doente foi conduzido ao Hospital da Misericórdia de Ponta Delgada, onde foi tratado; Observações e comentários sobre NAUVON, medicamento contra o enjôo; Organização do Serviço de Socorros: foi organizada uma lista de dadores voluntários de sangue que foi mantida sob vigilância para o efeito; Resumo da Palestra dada aos Oficiais sobre o tema "A Cirurgia ao serviço do Combatente"; Plano de Exercícios, organizado na comissão, sobre: -Transporte de um doente, inanimado; Desembarque de um ferido grave; Treino quanto à reanimação de feridos e afogados; Treino feito ao pessoal da brigada de socorros, em transporte de feridos e assistência a acidentados.

Assinaturas

Autógrafas

Ingressos adicionais

Fundo fechado

Sistema de organização

Por séries e por ordem cronológica

Condições de acesso

Acessível

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Cota descritiva

Fundo 22; 6-XXXIX-4-1

Cota antiga

4-V-9-2

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Índices

Tipo u.i.