Relatórios diversos, nº 3

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Relatórios diversos, nº 3

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/BCM-AH/0022/02-003/0132

Tipo de título

Atribuído

Título

Relatórios diversos, nº 3

Datas de produção

1939-10-20  a  1958-02-20 

Dimensão e suporte

1 U.I.(132); Caixa; 2038 folhas; papel

Extensões

1 Caixa
2038 Folhas

História administrativa/biográfica/familiar

O Contratorpedeiro " Dão" foi construído nos estaleiros da Sociedade de Construções e Reparações Navais, à Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa. A sua construção foi iniciada em 29 de Maio de 1933, foi lançado à água em 28 de Julho de 1934 e aumentado ao efetivo dos Navios da Armada em 5 de Janeiro de 1935. Foi o 3º Navio da Classe Vouga e também a 3ª construção daqueles estaleiros portugueses. Antes do "DÃO", haviam sido construidos dois Navios destinados a usar os nomes de "Tejo" e "Douro" mas, o governo decidiu cedê-los à Colômbia em Fevereiro de 1934, antes que tivessem sido incorporados no efetivo dos Navios da Armada. Em Julho de 1935 participou em exercícios na área da Madeira e seguiu depois em Comissão para os Açores; Em Setembro de 1936, no dia 8, a sua guarnição sublevou-se, em concertação com as guarnições dos avisos "Afonso de Albuquerque" e "Bartolomeu Dias", com o objetivo de conduzirem os navios para os teatros operacionais da guerra civil espanhola, mas foram bombardeados e impedidos de sair à barra e, como consequência deste envolvimento na chamada "revolta dos navios", esteve em fabricos desde 09-09-1936 até 23-03-1938; Em 1939 andou pela Madeira e pelos Açores, tendo efetuado várias comissões nos Açores, durante o período de guerra, Em 1947 seguiu para a Escócia a fim de ser submetido a fabricos de modernização, que se prolongaram até Maio de 1948; Em 1949 escoltou a força naval que transportou a Lisboa o Chefe do Estado espanhol, generalíssimo Franco; A partir de 1950 teve uma regular participação em exercícios Nato, muitos deles realizados ao largo das Ilhas Britânicas e em Gibraltar; Em Março de 1955 escoltou o cruzador brasileiro "Tamandaré" que transportou o presidente dr. Café Filho em visita oficial a Portugal; Em Maio de 1957, apoiou a viagem oficial do Presidente da República ao Brasil, do General Craveiro Lopes. Em Fevereiro de 1960, no dia 24, seguiu a reboque para Vila Franca de Xira; Foi abatido ao efetivo dos navios da Armada, em Vila Franca de Xira, no dia 06 de Dezembro de 1960.

História custodial e arquivística

O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Por transferência do Arquivo Intermédio

Âmbito e conteúdo

Unidade de instalação nº 132, Caixa com 07 macetes com o total de 2038 folhas, de relatórios vários sobre: - Macete 1 (1939/1943), com 308 folhas: Manobras e exercícios efetuados pelo navio para adestramento da sua guarnição; 5º Curso de Apontadores; Curso de aperfeiçoamento em Artilharia, para Oficiais em 1939;Gráfico em papel quadriculado da Curva dos Consumos em função das R.P.M., obtida com valores médios observados durante os anos de 1939-1941; Instrução à guarnição, com exercícios demonstrativos, sobre primeiros socorros a náufragos e a feridos, em caso de combate,organizando equipes de maqueiros; Simulacro de ataque com bombas de profundidade, a submarinos de imersão; Instrução de metralhadora "Dreyse" e espingarda "Mauser";Gráfico de sinalização das portas estanques e escotilhas. - Macete 2 (1944/1945) com 238 folhas: O comportamento das máquinas e caldeiras bem como as reparações executadas e todas as beneficiações decorrentes neste período; Instrução de Tiro no mar que constituiu o curso de Apontadores professado na Escola de Artilharia Naval de 07 a 10 de Fevereiro de 1944; Gráfico em papel vegetal sobre o itenerário do passeio efetuado pela guarnição nos dias 3 e 4 de Abril, na Madeira; No dia 28 de Maio de 1945 o navio largou da bóia com sua Excelência o Comodoro a bordo, a fim de dar apoio aos submersíveis "Delfim", "Espadarte" e "Golfinho" nos exercícios a realizar na Costa de Sesimbra. - Macete 3 (1946/1948) com 313 folhas: O estado do material e da guarnição; 2 missões para adestramento da guarnição; 2 comissões para exercícios e, para exames de Apontadores e de Oficiais do curso de Especialização em Artrilharia; 3 gráficos da prova de consumos a 250 R/M, 15,18 e 22 NÓS, na viagem Greenock/Lisboa, realizada em Maio de 1948. - Macete 4 (1949) com 370 folhas: A comissão realizada nos dias 21 e 22 de Outubro de 1949 para prestar honras ao Chefe de Estado Espanhol;Comissão à praia da Vitória em Angra, a fim de proceder ao levantamento de um avião que se despenhou ao Norte de Vila Nova, dia 03 de Novembro de 1948. - Macete 5 (1950/52 e 53) com 231 folhas: Vários relatórios dos Chefes de serviço sobre Educação e Instrução do Pessoal;Exercícios realizados; Instruções especiais nº 3 da F.N.M.; Inspeção do Contratorpedeiro; Prestração de honras do Porto de Setúbal (16 a 23 -02-1950) a 2 Contratorpedeiros ingleses que estavam em visita de cortesia;Exercícios A/S de deteção e busca anti-submarina. - Macete 6 (1951) com 303 folhas: Exercícios em conjunto com o contratorpedeiro "Vouga" nos dias 23 e 26-01-1950 e com a Fragata "Nuno Tristão" em Setúbal ; Prestou honras do porto de Setúbal à 6ª Flotilha de Destroyers da Home Fleet; Comissão com a Home Fleet em Gibraltar de 08 a 29 de Novembro de 1950; Comissão efetuada de 24 de Abril até 15 de Agosto com a missão de ,além de cumprir o defenido nas Instruções especiais nº 4, a): conduzir o Almirante Chefe do Estado Maior General da Armada Holandesa J.Van Holthe, de Santa Maria a Ponta Delgada; b): conduzir S. Exª o Governador Civil do Distrito Autónomo Oriental dos Açores e sua comitiva, de Ponta Delgada a Santa Maria; c): Participar nas manobras no Mar dos Açores, encorporado na Força Naval de Exercícios; d): Conduzir S. EXª o Ministro das Obras Públicas e sua comitiva, na visita às Ilhas Terceira, Graciosa, S.Jorge, Faial e Pico; Missão de transporte de Bougie para Portimão dos restos mortais do Senhor Manuel Teixeira Gomes, que foi presidente da República Portuguesa, prestando-lhe honras militares (11 a 19 de Outubro de 1950); Exercícios de Tiro, exercícios de lançamento de torpedos e de bombas de profundidade; Relatório de entrega do Comando. - Macete 7 (1954/1958) com 275 folhas: O lançamento de 4 torpedos na Costa da Galé e 2 Bombas de profundidade a SW do Espichel, com a assistência dos alunos da Escola Naval nos dias 28 e 29 de Setembro de 1954; Exercícios Sea WHTCH de 17 a 29 de Setembro de 1957; Instrução do curso da I.T.E. de fogueiros motoristas e do estágio dos cadetes da reserva marítima (curso de máquinas);

Assinaturas

Autógrafas

Ingressos adicionais

Fundo fechado

Sistema de organização

Por séries e por ordem cronológica

Condições de acesso

Acessivel

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Cota descritiva

Fundo 22; 6-XXXIX-4-2

Cota antiga

4-V-9-2

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Índices

Tipo u.i.