Canhoneira "Bengo"

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Canhoneira "Bengo"

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/BCM-AH/0214

Tipo de título

Formal

Título

Canhoneira "Bengo"

Datas de produção

1917  a  1936 

Dimensão e suporte

U.I.; livros; caixas; papel.

Extensões

0 Caixa
45 Livros

Entidade detentora

Biblioteca Central de Marinha - Arquivo Histórico

Produtor

Canhoneira "Bengo"

História administrativa/biográfica/familiar

Foi construída no Arsenal da Marinha, em Lisboa, tendo sido lançada à água em 23-3-1917 e aumentada ao efetivo dos navios da Armada em 3-07-1917. Esteve em serviço de fiscalização da pesca na costa continental Portuguesa por diversas vezes e esteve 4 vezes em missão de soberania em Cabo Verde. Em Fevereiro de 1919 visitou Dakar e as Canárias, e em Agosto e setembro esteve no arquipélago dos Açores. Em 1920 efetuou fabricos em Dakar, tendo depois visitado a Guiné. Em 1922 esteve nos Açores em apoio dos serviços de faróis. Em fins de abril de 1931 tendo feito a sua ultima comissão em Cabo Verde, dirigiu-se à Madeira e Porto Santo onde decorriam as operações para dominar a chamada “revolta da Madeira”. Próximo da ponta de S. Lourenço apoiou desembarque de tropas e respondeu com a sua artilharia ao fogo de terra. Entre Janeiro e Abril de 1932 manteve-se na Guiné, continuando em missão de soberania, após o que regressou a Lisboa, com escala por Las Palmas e Funchal, não voltou a navegar a partir de 3-11-1932. Foi abatida ao efetivo dos navios da Armada em 30-7-1936.

História custodial e arquivística

O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência do Arquivo Intermédio.

Âmbito e conteúdo

O fundo inclui: o registo de tudo quanto interessa à navegação, como - rumos, caminhos percorridos, terras ou faróis avistados ou à vista, estado do tempo, temperaturas, pressões barométricas, e todas as ocorrências passadas, tanto a bordo como no mar, à vista do navio e documentação avulsa: registos de visita médica e registos clínicos, correspondência recebida e expedida, do Comando e do conselho administrativo.

Assinaturas

Autógrafas.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Organização por séries documentais, cronológica e temática.

Condições de acesso

Acesso condicionado em algumas séries documentais, que possuem um grau de segurança "confidencial" pelo que o seu acesso depende de autorização superior, conforme normativo em vigor.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Idioma e escrita

Português.

Instrumentos de pesquisa

Índices.

Notas de publicação