Relatório de vistorias a fabricos

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Relatório de vistorias a fabricos

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/BCM-AH/46/02-002/15

Tipo de título

Formal

Título

Relatório de vistorias a fabricos

Datas de produção

1937  a  1953 

Dimensão e suporte

1 U.I.(15); Caixa; 296 folhas; papel

Extensões

1 Caixa
296 Folhas

História administrativa/biográfica/familiar

A Canhoneira "IBO" é um navio da Classe "Beira", com 45 metros de comprimento, de fora a fora, e 8,30 metros de boca;O seu armamento era constituído por 2 peças "Hotchkiss" de 65 mm e 2 "hotchkiss" de 47 mm.A sua lotação era constituída por 71 elementos, sendo 4 Oficiais,8 Sargentos e 59 Praças.Foi construída no Arsenal da Marinha, em Lisboa, e foi lançada à água em 1910;No dia 15 de Fevereiro de 1913 foi aumentada ao efectivo dos navios da Armada.Entre Março e Novembro de 1913 e entre Dezembro e Agosto de 1914 esteve no Algarve em serviço de fiscalização de pesca.Em 11 de Setembro de 1914 largou juntamente com a canhoneira "Beira", para Cabo Verde e depois Angola, regressando a Lisboa em 03 de Abril de 1915.De novo com a Canhoneira "Beira", em 04 de Dezembro de 1915, saiu para uma comissão em Cabo Verde, para uma missão de soberania e de protecção do cabo submarino.No dia 04 de Dezembro de 1916 saiu de S. Vicente com a canhoeira "Beira" para atacar um submarino alemão que surgira à entrada do porto, e em outras situações semelhantes.Permaneceu em Cabo Verde até Abril de 1918.Esteve em comissão nos Açores entre Maio e Novembro de 1918 tendo-se dirigido para o local onde, no dia 14 de Outubro de 1918 fora torpedado o caça-minas "Augusto de Castilho".No dia 20 de Outubro, contornando a ilha de S. Miguel, recolheu 12 náufragos do caça-minas "Augusto Castilho" junto da ponta do Arnel.Entrou no Tejo em 07 de Janeiro de 1919 e saiu a 28 para a costa norte com outros navios;No dia 30 de Janeiro de 1919 verificou estar hasteada a bandeira monárquica na Estação de Caminhos de Ferro de Vila Praia de Âncora, que foi arriada quando a Bérrio fez fogo.Esteve nas Canárias em 1922 e de seguida entro em grandes reparações.No dia 26 de Outubro de 1924 saiu, integrando a Divisão Naval Colonial para um périplo de África com o cruzador "República", com as canhoeiras "Beira" e "Bengo" e com o transporte "Gil Eanes", e regressa a Lisboa em 11 de Junho de 1925.Em Janeiro de 1927 sobreviveu a um forte temporal a sul de Leixões e , em Outubro do mesmo ano partiu para os Açores, de onde largou para Angola. No regresso escalou o Funchal em Março de 1931, quando ocorriam os acontecimentos conhecidos por "revolta da Madeira" e apoiou as acções e desembarques efectuados.Depois de algumas missões em Porto Santo e nas ilhas Selvagens, regressa a Lisboa em 10 de Maio de 1931.Em 1943 foi classificada como navio hidrográfico.

História custodial e arquivística

O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha. A documentação foi transferida para o Arquivo Geral da Marinha e incorporada, em 29-12-2014, no Arquivo Histórico.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Por transferência do Arquivo Intermédio

Âmbito e conteúdo

Unidade de instalação 15, caixa com 296 folhas de relatórios de vistorias a fabricos, nos anos de 1937 a 1953.

Assinaturas

Autógrafas

Ingressos adicionais

Fundo fechado

Sistema de organização

Por séries e por ordem cronológica

Condições de acesso

Acessível

Condições de reprodução

Constantes no regulamento interno que prevê algumas restrições dada a natureza da documentação e o seu estado de conservação.

Cota descritiva

Fundo 46; 6-XXXIX-5-1; C 15

Cota antiga

5-XVII-1-1; C 204

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Índices

Tipo u.i.