Livro de Ordens do Dia do Imediato
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/BCM-AH/46/04-002/29
Tipo de título
Formal
Título
Livro de Ordens do Dia do Imediato
Datas de produção
1935
a
1951
Dimensão e suporte
1 U.I.(29); Livro; 25 folhas; papel
Extensões
1 Livro
25 Folhas
História administrativa/biográfica/familiar
A Canhoneira "IBO" é um navio da Classe "Beira", com 45 metros de comprimento, de fora a fora, e 8,30 metros de boca;O seu armamento era constituído por 2 peças "Hotchkiss" de 65 mm e 2 "hotchkiss" de 47 mm.A sua lotação era constituída por 71 elementos, sendo 4 Oficiais,8 Sargentos e 59 Praças.Foi construída no Arsenal da Marinha, em Lisboa, e foi lançada à água em 1910;No dia 15 de Fevereiro de 1913 foi aumentada ao efectivo dos navios da Armada.Entre Março e Novembro de 1913 e entre Dezembro e Agosto de 1914 esteve no Algarve em serviço de fiscalização de pesca.Em 11 de Setembro de 1914 largou juntamente com a canhoneira "Beira", para Cabo Verde e depois Angola, regressando a Lisboa em 03 de Abril de 1915.De novo com a Canhoneira "Beira", em 04 de Dezembro de 1915, saiu para uma comissão em Cabo Verde, para uma missão de soberania e de protecção do cabo submarino.No dia 04 de Dezembro de 1916 saiu de S. Vicente com a canhoeira "Beira" para atacar um submarino alemão que surgira à entrada do porto, e em outras situações semelhantes.Permaneceu em Cabo Verde até Abril de 1918.Esteve em comissão nos Açores entre Maio e Novembro de 1918 tendo-se dirigido para o local onde, no dia 14 de Outubro de 1918 fora torpedado o caça-minas "Augusto de Castilho".No dia 20 de Outubro, contornando a ilha de S. Miguel, recolheu 12 náufragos do caça-minas "Augusto Castilho" junto da ponta do Arnel.Entrou no Tejo em 07 de Janeiro de 1919 e saiu a 28 para a costa norte com outros navios;No dia 30 de Janeiro de 1919 verificou estar hasteada a bandeira monárquica na Estação de Caminhos de Ferro de Vila Praia de Âncora, que foi arriada quando a Bérrio fez fogo.Esteve nas Canárias em 1922 e de seguida entro em grandes reparações.No dia 26 de Outubro de 1924 saiu, integrando a Divisão Naval Colonial para um périplo de África com o cruzador "República", com as canhoeiras "Beira" e "Bengo" e com o transporte "Gil Eanes", e regressa a Lisboa em 11 de Junho de 1925.Em Janeiro de 1927 sobreviveu a um forte temporal a sul de Leixões e , em Outubro do mesmo ano partiu para os Açores, de onde largou para Angola. No regresso escalou o Funchal em Março de 1931, quando ocorriam os acontecimentos conhecidos por "revolta da Madeira" e apoiou as acções e desembarques efectuados.Depois de algumas missões em Porto Santo e nas ilhas Selvagens, regressa a Lisboa em 10 de Maio de 1931.Em 1943 foi classificada como navio hidrográfico.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Por transferência do Arquivo Intermédio
Âmbito e conteúdo
Unidade de Instalação 28, livro com 50 folhas onde constam as Ordens do Imediato, de 1935 a 1951.
Ingressos adicionais
Fundo fechado
Condições de acesso
Acessível
Cota descritiva
Fundo 46; 6-XXXIX-5-2
Cota antiga
45-XVII-1-4
Instrumentos de pesquisa
Índices