Correspondência Expedida, 1922/1932

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Correspondência Expedida, 1922/1932

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/BCM-AH/46/09-002/122

Tipo de título

Atribuído

Título

Correspondência Expedida, 1922/1932

Datas de produção

1922  a  1932 

Dimensão e suporte

1 U.I.(122); Caixa com 2 embrulhos; 2069 folhas; papel

Extensões

1 Caixa
2 Maços
2069 Folhas

História administrativa/biográfica/familiar

A Canhoneira "IBO" é um navio da Classe "Beira", com 45 metros de comprimento, de fora a fora, e 8,30 metros de boca;O seu armamento era constituído por 2 peças "Hotchkiss" de 65 mm e 2 "hotchkiss" de 47 mm.A sua lotação era constituída por 71 elementos, sendo 4 Oficiais,8 Sargentos e 59 Praças.Foi construída no Arsenal da Marinha, em Lisboa, e foi lançada à água em 1910;No dia 15 de Fevereiro de 1913 foi aumentada ao efectivo dos navios da Armada.Entre Março e Novembro de 1913 e entre Dezembro e Agosto de 1914 esteve no Algarve em serviço de fiscalização de pesca.Em 11 de Setembro de 1914 largou juntamente com a canhoneira "Beira", para Cabo Verde e depois Angola, regressando a Lisboa em 03 de Abril de 1915.De novo com a Canhoneira "Beira", em 04 de Dezembro de 1915, saiu para uma comissão em Cabo Verde, para uma missão de soberania e de protecção do cabo submarino.No dia 04 de Dezembro de 1916 saiu de S. Vicente com a canhoeira "Beira" para atacar um submarino alemão que surgira à entrada do porto, e em outras situações semelhantes.Permaneceu em Cabo Verde até Abril de 1918.Esteve em comissão nos Açores entre Maio e Novembro de 1918 tendo-se dirigido para o local onde, no dia 14 de Outubro de 1918 fora torpedado o caça-minas "Augusto de Castilho".No dia 20 de Outubro, contornando a ilha de S. Miguel, recolheu 12 náufragos do caça-minas "Augusto Castilho" junto da ponta do Arnel.Entrou no Tejo em 07 de Janeiro de 1919 e saiu a 28 para a costa norte com outros navios;No dia 30 de Janeiro de 1919 verificou estar hasteada a bandeira monárquica na Estação de Caminhos de Ferro de Vila Praia de Âncora, que foi arriada quando a Bérrio fez fogo.Esteve nas Canárias em 1922 e de seguida entro em grandes reparações.No dia 26 de Outubro de 1924 saiu, integrando a Divisão Naval Colonial para um périplo de África com o cruzador "República", com as canhoeiras "Beira" e "Bengo" e com o transporte "Gil Eanes", e regressa a Lisboa em 11 de Junho de 1925.Em Janeiro de 1927 sobreviveu a um forte temporal a sul de Leixões e , em Outubro do mesmo ano partiu para os Açores, de onde largou para Angola. No regresso escalou o Funchal em Março de 1931, quando ocorriam os acontecimentos conhecidos por "revolta da Madeira" e apoiou as acções e desembarques efectuados.Depois de algumas missões em Porto Santo e nas ilhas Selvagens, regressa a Lisboa em 10 de Maio de 1931.Em 1943 foi classificada como navio hidrográfico.

História custodial e arquivística

O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha. A documentação foi transferida para o Arquivo Geral da Marinha e incorporada, em 29-12-2014, no Arquivo Histórico.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Por transferência do Arquivo Intermédio

Âmbito e conteúdo

Correspondência Expedida deste navio entre 1922/1932, dois maços com 2069 folhas no total, unidade de instalação nº. 122, caixa. Contém: - 3 relações mensais dos oficiais que desempenharam funções profissionais especiais a bordo da canhoeira "IBO", referidas respetivamente a 31 de Janeiro, a 28 de Fevereiro e a 31 de Dezembro de 1930 - folhas nº. 1798,1799 e 1800 desta unidade de instalação, no 2º maço; - 1 lista com a lotação da canhoeira "IBO".Cópia da participação do 2º sargento condutor de máquinas, Herculano Afonso Antunes entregue ao comando e, posteriormente enviada ao Comandante da Policia de Segurança Pública de Setúbal, ofício nº 31 DE 19-02-1932- Folha nº 1816 desta unidade de instalação.

Assinaturas

Autógrafas

Ingressos adicionais

Fundo fechado

Sistema de organização

Por séries e por ordem cronológica

Condições de acesso

Acessível

Condições de reprodução

Constantes no regulamento interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos e o fim a que se destinam

Cota descritiva

Fundo 46; 6-XXXIX-5-4

Cota antiga

5-XVII-1-2

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Índices

Tipo u.i.