N.R.P. "Ariete"
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Fundo
Código de referência
PT/BCM-AH/0425
Tipo de título
Formal
Título
N.R.P. "Ariete"
Datas de produção
1969
a
1975
Dimensão e suporte
U.I.; livros; folhas; papel.
Entidade detentora
Biblioteca Central da Marinha - Arquivo Histórico
Produtor
N.R.P. "Ariete".
História administrativa/biográfica/familiar
Foi construída nos Estaleiros Navais do Mondego, na Figueira da Foz, e incorporada no efetivo dos navios da Armada em 9-07-1965. Saiu de Lisboa em 9-09-1965 com destino a Angola em companhia da L.D.G. "Alfange", que se destinava à Guiné, tendo feito escalas no Funchal e em Cabo Verde. Depois de em 28-09-1965 ter efetuado um transporte logístico para a Ilha do Fogo, seguiu para Bissau que escalou entre 1-10-1965 e 4-10-1965, navegando depois como navio solto até Luanda onde chegou em 19-10-1965, ficando atribuída ao Comando Naval de Angola. Durante cerca de 9 anos, com base em Luanda, navegou nas águas costeiras de toda a costa de Angola e Cabinda, e no Zaire até ao porto de Noqui, utilizando os principais portos e abicadouros Angolanos, em missões de caráter logístico. Após algumas transformações que aumentaram a sua capacidade artilheira, em 2-7-1973 deixou Luanda com destino a Bissau ficando atribuída ao Comando da Defesa Marítima da Guiné. Naquele território, com base no porto da Guiné, navegou nas suas principais bacias hidrográficas, nomeadamente dos rios Cacheu, Geba, Buba, Cumbidjã, e Cacine. Em Outubro de 1974, após ter participado nas operações logísticas de apoio à transferência de soberania na nova República da Guiné-Bissau, rumou para Cabo Verde, tendo seguido para Angola em Dezembro, num comboio que incluía cinco LFG e duas LDG, que foi escoltado pela corveta "António Enes" e pelo navio-balizador "Shultz Xavier". Em Angola, voltou a ter parte muito ativa em operações logísticas, agora relativas ao processo de descolonização e, no dia 10-10-1975, foi abatida ao efetivo dos navios da Armada no porto de Luanda.
História custodial e arquivística
Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha. Documentação
Âmbito e conteúdo
Fundo constituído por: diários náuticos, livro de horas de navegação, livro de louvores, inventários de material de consumo e fixo e processos de reparações.
Assinaturas
Autógrafas.
Ingressos adicionais
Fundo aberto.
Sistema de organização
Organização por séries e por ordem cronológica.
Condições de acesso
Acessível.
Condições de reprodução
Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.
Idioma e escrita
Português.
Instrumentos de pesquisa
Dicionário de Navios & Relação de Efemérides, 2ª Edição, Edições Culturais da Marinha/2006.
Notas
Referências: revista da Armada, edições 42/Março/1975, 264/Abril/1994, 292/Novembro/1996 e 380/Novembro/2004.