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Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Série   Série

Código de referência

PT/BCM-AH/162/001

Tipo de título

Atribuído

Título

Registos

Datas de produção

1858  a  1863 

Dimensão e suporte

4 U.I.(1 e 2/B);1 livro+3 cadernos(capilhas); 164 folhas; papel

Extensões

1 Livro
3 Capilhas
164 Folhas

Produtor

Nau "Vasco da Gama"

História administrativa/biográfica/familiar

A Nau "Vasco da Gama" foi lançada à carreira do Arsenal da Marinha em 24 de Junho de 1824 e ao mar em 2 de Setembro de 1841.Os seus construtores foram, inicialmente, Manuel Clemente de Barros e Joaquim Jesuíno da Costa.Em 1825, o encarregado da construção era António Lopes Ferreira.Várias dificuldades atrasaram a construção e o aprontamento do navio.Serviu de depósito de marinhagem desde 22 de Dezembro de 1845 até 5 de Outubro de 1946.Participou no bloqueio da barra de Setúbal em 26 de Abril de 1847 e auxiliou no ataque das tropas fiéis contra a vila.Terminada a guerra civil, passou novamente a depósito de marinhagem em 4 de Junho de 1847.Cumpriu uma missão no Brasil, por portaria de 12 de Janeiro de 1849.Em 13 de Março de 1851, desarmou.Depois de ter recebido fabricos, o navio armou novamente para sede do Corpo de Marinheiros Militares, assumindo o comando Soares Franco em 27 de Outubro de 1853 e, ali se conservou até 23 de Setembro de 1857.Cumpriu também uma missão em Angola para combater a revolta do indígena do Congo e auxiliar a colonização de Huíla.Voltou a desarmar em 20 de Fevereiro de 1861.Em 1864 fez-se na Nau, a instalação da Escola de Artilharia naval, por portaria de 21 de Outubro de 1864.Em 17 de Abril de 1869, sob o comando do capitão-tenente António Germano Tavares, serviu de prisão dos amotinados e revoltosos de Mafra que não queriam seguir numa expedição para Moçambique a fim de combaterem o rebelde e temível Bonga, António Vicente da Cruz.A Nau não voltou a sair do Tejo e, conservou-se desarmada por vários anos e, em 1873, depois de julgada inútil para o serviço da Armada,foi mandada vender por despacho de 16 de Agosto.Foi adquirida pela Companhia Previdente e, em 29 de Abril de 1876, terminou o seu desmantelamento no aterro da Boa Vista.

História custodial e arquivística

O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha. A documentação foi transferida para o Arquivo Geral da Marinha e incorporada, em 29-12-2014, no Arquivo Histórico.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Por transferência do Arquivo Intermédio

Âmbito e conteúdo

Esta série, com 164 folhas, é composta por 4 unidades de instalação que contêm todas as ocorrências passadas, tanto a bordo como no mar, à vista do navio, elaborado pelo Oficial de Quarto.

Assinaturas

Autógrafas

Ingressos adicionais

Fundo fechado

Sistema de organização

Por séries e por ordem cronológica

Condições de acesso

Acessível

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Cota descritiva

Fundo 162; 6-LIV-1-1; 1 L 2; Cs 1, 2/A e 2/B

Cota antiga

6-XIII-1-5; 1,2 e 3

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Índices