História e Características do Navio

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História e Características do Navio

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Série   Série

Código de referência

PT/BCM-AH/79/004

Tipo de título

Formal

Título

História e Características do Navio

Datas de produção

1862  a  1896 

Dimensão e suporte

1 U.I.(10); Capilha; 12 folhas; papel

Extensões

1 Capilha
12 Folhas

Produtor

Corveta "Sá da Bandeira"

História administrativa/biográfica/familiar

A Corveta "Sá da Bandeira" foi construida no Arsenal da Marinha em Lisboa sob a direção do conde de Linhares e segundo o modelo do navio Inglês "Archer".Tinha uma lotação de 247 elementos, deslocava 1418 toneladas e media 54,61 metros.Em 13 de Agosto de 1862 largou para a Inglaterra a fim de meter máquina. Fundeou no rio Tamisa em 30 de Agosto de 1862. A máquina foi montada nos estaleiros de Blackwall e o navio chegou a Lisboa em 26 de Janeiro de 1863. No dia 2 de Fevereiro largou de Lisboa para Greenwich a fim de receber artilharia, pólvora e sobressalentes e voltou a entrar em Lisboa no dia 15 de Fevereiro. Em Abril de 1863 deslocou-se a Marrocos em apoio à comunidade portuguesa, devido à grande perturbação que se vivia neste território. Em 25 de Outubro do mesmo ano largou para a Estação Naval de Angola a fim de participar no combate ao tráfico da escravatura, tendo escalado o Brasil, onde embarcou 35 colonos com destino a Moçâmedes. Esteve 2 anos em atividades em Angola e regressou a Lisboa onde chegou no dia 10 de Agosto de 1865. Em 2 de Outubro deste ano partiu de Lisboa integrando uma força naval que transportou a Família Real de Lisboa para Bordéus,para aí iniciar uma visita aos reis de Itália e a outros soberanos europeus. No dia 11 de Outubro de 1866 largou de Lisboa com destino à Estação Naval de Macau, atravessando o Oceano Índico do Cabo para Batávia, tendo chegado a Macau em 18 de Maio de 1867. Esteve durante mais de 3 anos a realizar algumas importantes comissões a Sião, a Dili a Osaka,Yokohama e Nagazaki e regressa a Macau onde entrou em 30 de Outubro de 1868.No dia 17 de Janeiro de 1869 saiu de Macau em socorro de Timor, onde algumas sublevações ameaçavam as autoridades portuguesas e já tinham provocado muitas baixas, levando um contingente de Macau, alguma artilharia e munições. A ação da corveta foi notável, sobretudo através das forças que desembarcou para a guerra aos reinos de Cova e Cotubaba, cujo comando superior foi confiado ao imediato do navio 1TEN Carlos Frederico de Almeida Pereira e Sousa. Nessa altura o governador de Timor, comandante Francisco Teixeira da Silva, encontrava-se gravemente doente e impossibilitado de exercer as suas funções, tendo sido recolhido a bordo da corveta para acompanhamento médico e convalescença.Terminada a missão em Timor, o navio regressa a Macau onde entrou em 22 de Fevereiro de 1870. Em Fevereiro de 1871 deixa Macau e regressa a Lisboa onde entrou no dia 20 de Julho de 1871. No dia 26 de Julho saiu de LIsboa para a Estação Naval de Angola, assumindo a defesa de Luanda, então ameaçada por populações revoltadas. Em 19 de Julho de 1879 largou de Luanda para Lisboa tendo entrado no Tejo em 29 de Agosto de 1879. Vinha atacada pela formiga branca e todas as tentativas feitas para debelar essa praga foram infrutíferas, pelo que foi decidido retirar-lhe a máquina e encalhá-lo na margem sul do Tejo para que não propagasse o seu mal a outros navios.Em Agosto de 1884 foi rebocado até ao largo da Costa da Caparicapelo vapor "Caçador", a fim de serem feitas experiências de torpedos de que resultou o afundamento do navio, tendo o rei D.Luís e o príncipe D. Carlos assistido a essa prova.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Por transferência do Arquivo Intermédio

Âmbito e conteúdo

12 folhas com a História e as características do navio Corveta "Sá da Bandeira"

Assinaturas

Autógrafas

Ingressos adicionais

Fundo fechado

Sistema de organização

Por séries e por ordem cronológica

Condições de acesso

Acessível

Condições de reprodução

Constantes no regulamento interno que prevê algumas restrições dada a natureza da documentação e o seu estado de conservação.

Cota descritiva

Fundo 79; 6-LIV-2-1; Capilha 10, guardada dentro de 1 caixa.

Cota antiga

6-XI-10-2; Capilha 10

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Índices