Ordens da Divisão Naval, 1900/01

Ações disponíveis

Ações disponíveis ao leitor

Consultar no telemóvel

Código QR do registo

Partilhar

 

Ordens da Divisão Naval, 1900/01

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/BCM-AH/45/002-0002/05

Tipo de título

Atribuído

Título

Ordens da Divisão Naval, 1900/01

Datas de produção

1900  a  1901 

História administrativa/biográfica/familiar

O Cruzador "São Rafael" foi construído no Havre pela Sociedade anónima Forges et Chantiers e lançado à água em 5 de Julho de 1898. Foi aumentado ao efectivo dos navios da Armada em 10 de Setembro de 1900, juntamente com o seu irmão-gémeo o Cruzador "S. Gabriel". Custou 570 contos. Os dois navios chegaram a Lisboa no dia 22 de Setembro de 1900, vindos do Havre, de onde tinham saído no dia 18 de Setembro. Logo em Outubro participou das cerimónias da inauguração do monumento ao Infante D. Henrique, no Porto; Em Janeiro de 1901 saiu para a Divisão Naval do Índico.Na sua guarnição seguiam o 2TEN Afonso Cerqueira e o GMAR Sacadura Cabral, entre outros. Tomou parte nas operações de guerra no Naburi e no Simuco e regressou a Lisboa em Agosto de 1902. Em Março de 1906 deslocou-se às Canárias para prestar honras ao rei Afonso XIII de Espanha. Em 1906 e 1907 efetuou diversas viagens de instrução no Mediterrâneo; Em Janeiro de 1908 seguiu para a Divisão Naval do Atlântico Sul e regressou em Agosto de 1908. Entre Setembro de 1908 e Junho de 1910 esteve em fabricos; logo a seguir fez viagens a Gibraltar,Funchal, Tanger, Ferrol, Brest e Plymouth. Na madrugada do dia 04 de Outubro de 1910 uma parte da sua guarnição envolveu-se na insurreição republicana e deteve o comandante e a meio da manhã entrava a bordo o 2TEN Tito de Morais que fora enviado pelo comité revolucionário de Marinha para comandar o navio. Em Novembro seguiu para S. Tomé e aí permaneceu 3 meses. Em Outubro de 1911 seguiu para o Norte a fim de participar na repressão de movimentos monárquicos. Na madrugada do dia 21 de Outubro de 1911, devido à má visibilidade encalhou numas pedras junto à foz do rio Ave, em Vila do Conde e perdeu-se. Deste incidente verificou-se a perda de uma vida.Foi abatido ao efetivo dos navios da Armada nessa data. O comandante do navio, CFR João António La-Roche Martins Ludovice, só foi absolvido pelo Conselho de Guerra da Marinha em 8 de Janeiro de 1918.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução