Corveta "Bartolomeu Dias", 1858-1905

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Corveta "Bartolomeu Dias", 1858-1905

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT /BCM-AH/0014

Tipo de título

Formal

Título

Corveta "Bartolomeu Dias", 1858-1905

Datas de produção

1858  a  1907 

Dimensão e suporte

U.I.; 122 livros; 1 embrulho com 27 folhas;1 envelope; ; folhas; papel.

Entidade detentora

Biblioteca Central da Marinha - Arquivo Histórico.

Produtor

Corveta "Bartolomeu Dias".

História administrativa/biográfica/familiar

Foi lançada à água em 2-1-1858, em Blackwall, no Tamisa, deslocava 2377 toneladas, tinha 63.1 metros de comprimento e uma lotação de 300 elementos. Trazendo embarcado o almirante Sartorius, um veterano das lutas liberais, entrou no Tejo em 26-3-1858. Entre Junho de 1858 e Novembro de 1861 o navio passou a ser comandado pelo Infante D. Luís, Capitão de Fragata da Armada Real e irmão do Rei D. Pedro V. Fizera diversas viagens a Inglaterra, Marrocos, Madeira e Angola, encontrando-se em Londres quando se soube que o Rei estava gravemente doente. O Infante D. Luís entregou o comando ao oficial imediato e desembarcou em 9-11-1861, viajando para Lisboa no Vapor "Oneida". O Rei morreu no dia 11-11-1861 e o "Oneida" só entropu em Lisboa no dia 14-11-1861, trazendo a bordo o novo Rei, então com 23 anos de idade. Depois, o navio efetuou comissões em África e navegou no Mediterrâneo e na América do Sul, participou nas campanhas de Moçambique e realizou viagens de instrução. Foi escolhido para servir de tribunal aos revoltosos do 31 de Janeiro de 1891 no Porto. Em Março de 1894, estando o navio em Angola, tinham-se manifestado a bordo os primeiros sinais de beribéri, que durante anos não foi possível travar. Em 1905, perdidas as esperanças de salvar o navio, então "completamente podre", foi rebocado para o exterior do porto de Luanda e incendiado.

História custodial e arquivística

O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordem cronológica e por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Idioma e escrita

Português.

Instrumentos de pesquisa

Índices.