Canhoneira "Rio Ave".

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Canhoneira "Rio Ave".

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/BCM-AH/0007

Tipo de título

Formal

Título

Canhoneira "Rio Ave".

Datas de produção

1880  a  1899 

Dimensão e suporte

35 livros e 1 envelope; papel.

Entidade detentora

BCM - Arquivo Histórico.

Produtor

Canhoneira "Rio Ave".

História administrativa/biográfica/familiar

Era um navio de madeira construído no Arsenal de Lisboa que foi lançado à água em 23-6-1880. Deslocava 378 toneladas, media 36,57 metros de comprimento e dispunha de uma máquina de 60 cavalos.Armou em 18-7-1881 e foi-lhe fixada uma lotação de 73 elementos.No dia 3-9-1881 o navio largou para o arquipélago de S. Tomé e Príncipe a fim de combater o tráfego da escravatura na região, tendo chegado à baía de Ana Chaves 13-10-1881. Depois de uma comissão à Ilha do Príncipe largou no dia 10-04-1882 para Moçâmedes, com escala por Luanda, mas regressou a S. Tomé em 26-7-1882. Até Junho de 1883 efetuou comissões a Fernando Pó , Ilha do Príncipe e, por vezes a S. João Batista de Ajudá. Em 5-8-1883 largou para Angola onde se manteve até Maio de 1884, tendo realizado comissões em toda a costa angolana com especial destaque na área de Cabinda. Em 5-5-1884 largou para Lisboa, tendo entrado no Tejo em 26-6-1884. Em 18-6-1885 largou para a Estação Naval de Angola, levando uma lancha a reboque que se destinava à Guiné, pelo que só chegou a Luanda em 4-9-1885. Em 6-11-1886 largou para S. Tomé, tendo feito duas comissões ao Príncipe e uma ao Forte de Ajudá. No dia 26-4-1886 regressou a Angola. No dia 12-8-1886 saiu de Luanda para a Estação Naval de Cabo Verde, tendo depois visitado algumas ilhas do arquipélago em missão de transporte. No dia 4-11-1886 largou para a Guiné a fim de transportar o governador para Cabo Verde, por se encontrar gravemente doente. Depois de várias missões de transporte de pessoal e da mala postal entre ilhas, em 16-5-1886 regressou a Lisboa, entrando no Tejo em 107-6-1886.Em 15-8-1889 largou de Lisboa para a Estação Naval de Cabo Verde sob o comando do 1TEN Cristiano José de Sena Barcelos, natural da ilha Brava, tendo fundeado em Santiago em 27-8-1889. No dia 31-10-1887 largou do Mindelo para Santiago e depois e depois para Bolama, comboiando e rebocando as lanchas-canhoneiras "Flecha" e "Zagaia", que chegaram ao seu destino em 10-12-1889. No mês de Dezembro de 1889 cumpriu missões em Bissau, em Cacheu e em Farim, tendo sido o navio que até então mais subira o rio Cacheu. Em Janeiro apoiou com a sua artilharia as operações realizadas no rio Geba a montante de Bissau e em 27-1-1890 largou de Bissau para Cabo Verde. No dia 3-3-1891 largou de novo para a Guiné, tendo tomado parte nas operações de guerra em Bissau e em outras missões. Em 1-6-1891 largou de Bissau para Lisboa, onde entrou em 31-7-1891. O comandante apresentou em 27-8-1891 o manuscrito de um roteiro do arquipélago de Cabo Verde que foi publicado em 1892. Em 16-6-1892 saiu para a Estação Naval de Angola, mas em Cabo Verde recebeu ordens para seguir para a Guiné, pelo que navegou para Bolama onde fundeou em em 2-1-1893. Participou nas campanhas contra os revoltosos da área de Bissau e em 8-7-1893 regressou a Cabo Verde. Largou depois para Lisboa em 15-10-1993, onde entrou em 5-11-1893. Em 8-5-1895 largou de novo para a Guiné, onde bombardeou os revoltosos das áreas das margens do rio Geba que tinham assaltado uma embarcação Portuguesa e assegurou a presença naval em várias regiões, vindo a sair para Cabo Verde em 18-11-1895. desempenhou depois comissões entre as ilhas do arquipélago e em 21-5-1898 regressou a Lisboa., entrando o Tejo em 12-6-1898. Por portaria de 20-6-1898 foi mandada passar ao estado de meio armamento e em 10-6-1899 desarmou e foi abatida à lista dos navios da Armada.

História custodial e arquivística

O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência.

Âmbito e conteúdo

Constituído por documentação produzida pelo navio, no desempenho da sua atividade. Inclui relatórios do comandante, correspondência interna, Diários Náuticos, Mapas do estado da guarnição, Livros de registo clínico, Livros da visita médica diária, Diário da Máquina, registos de atas, entre outros.

Assinaturas

Autografas.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordem cronológica e por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Instrumentos de pesquisa

Índices.

Notas

Este fundo tem faltas dos seguintes números de U.I. do arquivo intermédio: u.i. 20; u.i. 21; u.i. 28; u.i. 34.