Corveta "Infante D. Henrique".

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Corveta "Infante D. Henrique".

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/BCM-AH/0076

Tipo de título

Formal

Título

Corveta "Infante D. Henrique".

Datas de produção

1869  a  1879 

Dimensão e suporte

U.I. 2 livros; folhas; papel.

Entidade detentora

Biblioteca Central de Marinha - Arquivo Histórico

Produtor

Corveta "Infante D. Henrique".

História administrativa/biográfica/familiar

Era a corveta inglesa "Hawk" que em 1868 foi comprada à casa J.W. Dudgeon e que deslocava 1418 toneladas, media 187 pés de comprimento e dispunha de uma máquina de 200 cavalos.Devido a problemas contratuais o navio só foi entregue ao governo português em 26-8-1869 e no dia 14-10-1869 largou de Londres para Lisboa, tendo entrado a barra do Tejo em 23-10-1869. Por portaria de 6-11-1869 foi classificado como corveta e batizado com o nome de "Infante D. Henrique".Em 25-4-1870 largou de Lisboa com destino a Moçambique, tendo chegado à Ilha de Moçambique no dia 24-8-1870, depois de uma viagem com algumas peripécias. Em 15-12-1870 saiu para a Estação Naval de Angola, tendo entrado em Luanda em 15-1-1871. Durante a sua comissão em Angola o o navio cumpriu várias missões no rio Zaire e na costa angolana, destacando-se a defesa que a sua força de desembarque fez de Novo Redondo que estava ameaçada. No dia 8-7-1872 o navio largou para Lisboa, entrando no Tejo em 7-9-1872. No dia 28-7-1873 largou para Cadiz a fim de proteger os interesses portugueses, ameaçados pela revolta republicana em Espanha e pelos combates que ocorriam naquela área. Em Outubro saiu para Tânger com idêntico objetivo, devido à instabilidade que se vivia em Marrocos. Em 27-4-1874 a corveta foi desarmada. Em 1879 estava em Lisboa quando foi determinado o seu aprontamento para servir de escola de alunos marinheiros, tendo então entrado em doca seca no dia 2-11-1879. Porém, em 22-11-1879 foi reconhecido que o estado do navio não merecia fabrico e foi decidida a sua venda.O navio foi adquirido por uma sociedade de Setúbal, para onde foi rebocado.

História custodial e arquivística

O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Âmbito e conteúdo

Contém um caderno de visita à enfermaria e um envelope com histórias e caraterísticas do navio.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordem cronológica e por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Instrumentos de pesquisa

Índices.