Arquivo Particular "Ângelo Fonseca Ribeiro"
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Coleção
Código de referência
PT/BCM-AH/APAFR
Tipo de título
Atribuído
Título
Arquivo Particular "Ângelo Fonseca Ribeiro"
Datas de produção
1962-01-11
a
1964-12-31
Dimensão e suporte
U.I. um (1) programa;folhas;papel;56 fotografias;color;p&b.
Entidade detentora
Biblioteca Central de Marinha - Arquivo Histórico
Produtor
Desconhecido
História administrativa/biográfica/familiar
Ângelo Fonseca Ribeiro, nasceu em Arganil, no distrito de Coimbra, em 24 de Março de 1937, filho de Francisco Lopes Ribeiro e de Maria Adelaide F. L. Ribeiro. Entrou para a Escola Naval em 1962, para frequentar o Curso Especial de Oficiais da Reserva Naval (CEORN), exercendo funções na Marinha até 1965. Contraiu matrimónio com D. Maria Ivone Corrêa de Oliveira Teixeira Fonseca Ribeiro, após a devida autorização da Armada, em 1963.
Funções, ocupações e atividades
I - Ingressa na Armada em 4/10/1962, frequenta o Curso Especial de Oficiais da Reserva Naval (CEORN), após conclusão do mesmo , em 29/04/1963, destaca para o Navio Republicano Português (NRP) "São Gabriel" é promovido ao posto de Aspirante e alistado definitivamente na Reserva Naval. Seguiu-se na sua carreira o Comando da Flotilha de Patrulhas, embarcando nos Patrulhas "Santa Luzia", e "São Nicolau". Posteriormente, embarca na Fragata "Pacheco Pereira", em 23/04/1964 é promovido ao posto de Subtenente, seguindo-se comissão no Ultramar, onde exerceu funções por diligência, no Comando Naval de Moçambique e incorporado no Grupo de Companhias de Marinha. Foi promovido ao posto de 2º Tenente em 23/01/1965, destacando definitivamente da Fragata "Pacheco Pereira" para o Comando Naval de Moçambique, onde permanece na situação de adjunto. A 7/8/1965 foi licenciado.II - História do Curso Especial de Oficiais da Reserva Naval(CEORN) - 5.º CEORN Listagem completa do 5.º CEORNA 4 de Outubro de 1962, a Escola Naval acolhe o 5.º CEORN, constituído por 46 Cadetes, sendo 20 da classe de Marinha, 12 da classe de Fuzileiros, 8 da classe de Administração Naval, 5 da classe de Engenheiros Maquinistas Navais e 1 da classe de Engenheiros Construtores Navais.Pela primeira vez foi incorporado um cadete na nova classe de Engenheiros Construtores Navais e, também pela primeira vez, um curso da Reserva Naval não alistou nenhum médico.Era, à data, Director e 1º comandante da Escola Naval, o Comodoro Laurindo Henriques dos Santos, sendo Director de Instrução o CTEN Paulo Belmarço da Costa Santos.Embora na prática, muitos RN’s de cursos anteriores se mantivessem ao serviço para além de um ano após a promoção ao posto de Aspirante, por força da nomeação para o comando de Lanchas de Fiscalização ou para as guarnições das Companhias e Destacamentos de Fuzileiros, em África, só em 14 de Maio de 1962 foi superiormente emitida a Directiva do Estado-Maior determinando que os “cadetes seriam licenciados depois de cumprirem o serviço mínimo legal na Armada como Aspirantes a Oficial, se as necessidades de defesa nacional não exigissem maior extensão desse serviço”.
História custodial e arquivística
A documentação, de que é legítimo proprietário o Exmo. Sr. Nuno Miguel Correia de Oliveira Fonseca Ribeiro,Filho.é doada ou seja, é entregue na Biblioteca Central da Marinha, a título gratuito e irrevogável, e será incorporada no Arquivo Histórico, em nome de "Arquivo Particular Ângelo Fonseca Ribeiro"
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Coleção de fotografias oferecida à Biblioteca Central de Marinha - Arquivo Histórico, Pelo acordo de Doação 03 de dezembro 2024 celebrado com Nuno Miguel Correia de Oliveira Fonseca Ribeiro,Filho.Esta doação foi efetuada sem condições e sem restrições.
Âmbito e conteúdo
Reportagem fotográfica de momentos da atividade da vida militar de Ângelo Fonseca Ribeiro, frequentou e concluiu o 5.º Curso Especial de Oficiais da Reserva Naval (CEORN) em 1962.Muitos desses Oficiais comandaram Navios Da República Portuguesa (NRP) nas águas do Atlântico e do Índico, navegaram no remoto Lago Niassa e na complexa teia fluvial que são os rios da Guiné, venceram as correntes do rio Zaire e suportaram as tormentosas monções do canal de Moçambique, não tendo estado ausentes de importantes operações levadas a efeito noutras áreas.Muitos, também, palmilharam grandes extensões das chanas, bolanhas e matas africanas com os seus destacamentos e Companhias de Fuzileiros, atuando nas mais adversas condições e suportando flagelações e terríveis emboscadas conduzidas por experientes e bem armados guerrilheiros.No mar ou em terra, frequentemente afastados dos seus interesses mais diretos e até isolados em longas comissões, os Oficiais da Reserva Naval integraram-se na melhor e mais viva das tradições navais, dominando dificuldades, contingências e mesmo adversidades, nos teatros de guerra africanos.
Assinaturas
Autografas
Ingressos adicionais
Fundo fechado
Sistema de organização
Secção, Séries temáticas e Ordem cronológica.
Condições de acesso
Sem restrições, exceto as decorrentes previstas na lei.
Condições de reprodução
Constantes no regulamento interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo dos documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução de documentos, analisado, caso a caso.
Idioma e escrita
Português
Instrumentos de pesquisa
Fundo 179 - D.S.P. REPARTIÇÃO RESERVAS E REFORMADOS (RRR); U.I 912 - Curso de Oficiais da Reserva Naval; Anuário da Reserva Naval 1958 - 1975.