ESCUNA "CONDE DO TOJAL"
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Secção
Código de referência
PT/BCM-AH/NA /086
Tipo de título
Atribuído
Título
ESCUNA "CONDE DO TOJAL"
Datas de produção
1847
a
1856
Dimensão e suporte
6 livros; papel.
Produtor
Escuna "Conde do Tojal".
História administrativa/biográfica/familiar
Foi construida por Bernardino Joaquim de Azevedo, em Vila Nova de Gaia, em 1846, por conta do Ministério da Fazenda para ser empregada no serviço da fiscalização das Alfândegas. Passou em Novembro para o serviço do Ministério da Marinha. Armou com 5 bocas de fogo.Em 23 de Julho de 1846, sob comando do Segundo-tenente Daniel Thompson entrou o Tejo. Em 9 de Setembro de 1846, largou para o bloqueio do Douro. Em 1847 saiu para cruzar na costa norte. No ano seguinte, levantou ferro para estacionar em S.Tomé, navegou para o Príncipe e Ajudá com escala pelo Príncipe e desempenhou várias comissões no Príncipe. Em 1850, navegou de São Tomé para Angola, saiu para Moçâmedes e regressou a Luanda em 25 de Janeiro de 1851. Mais tarde, efectou vários cruzeiros. Em 1853 navegou para cruzeiro no norte. Em Abril do mesmo ano saiu para Benguela com 20 praças de pré. Efectou varios cruzeiros no norte e no sul de Angola. Entre 16 de Dezembro de 1854 a 26 de Março efectuou vários cruzeiros no sul. Em 1856, regressou do Ambriz em 2 dias e, ainda nessse ano, largou para a costa.Em 11 de Dezembro de 1856 passou mostra de desarmamento em Luanda e, no dia seguinte, foi condenada por inútil.
História custodial e arquivística
Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Transferência.
Âmbito e conteúdo
Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o registo de quaisquer elementos que interessem à navegação que vai decorrendo, tais como - rumos, milhas andadas por hora, condições de tempo, faróis, navios ou terra à vista, etc, elaborado pelo oficial de quarto.
Ingressos adicionais
Fundo fechado.
Sistema de organização
Ordenação cronológica, por séries.
Condições de acesso
Acessível.
Condições de reprodução
Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.
Idioma e escrita
Português.
Instrumentos de pesquisa
Índices.
Notas de publicação
Referência bibliográficaTrês Séculos no Mar (V Parte), Dicionário da Linguagem de Marinha Antiga e Actual.