Relatórios do Comandante, nº 5
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/BCM-AH/0022/02-001/0098
Tipo de título
Atribuído
Título
Relatórios do Comandante, nº 5
Datas de produção
1948-05-05
a
1949-11-19
Dimensão e suporte
1 U.I.(98); 1 Caixa; 133 folhas; papel
Extensões
1 Caixa
133 Folhas
História administrativa/biográfica/familiar
O Contratorpedeiro " Dão" foi construído nos estaleiros da Sociedade de Construções e Reparações Navais, à Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa. A sua construção foi iniciada em 29 de Maio de 1933, foi lançado à água em 28 de Julho de 1934 e aumentado ao efetivo dos Navios da Armada em 5 de Janeiro de 1935. Foi o 3º Navio da Classe Vouga e também a 3ª construção daqueles estaleiros portugueses. Antes do "DÃO", haviam sido construidos dois Navios destinados a usar os nomes de "Tejo" e "Douro" mas, o governo decidiu cedê-los à Colômbia em Fevereiro de 1934, antes que tivessem sido incorporados no efetivo dos Navios da Armada. Em Julho de 1935 participou em exercícios na área da Madeira e seguiu depois em Comissão para os Açores; Em Setembro de 1936, no dia 8, a sua guarnição sublevou-se, em concertação com as guarnições dos avisos "Afonso de Albuquerque" e "Bartolomeu Dias", com o objetivo de conduzirem os navios para os teatros operacionais da guerra civil espanhola, mas foram bombardeados e impedidos de sair à barra e, como consequência deste envolvimento na chamada "revolta dos navios", esteve em fabricos desde 09-09-1936 até 23-03-1938; Em 1939 andou pela Madeira e pelos Açores, tendo efetuado várias comissões nos Açores, durante o período de guerra, Em 1947 seguiu para a Escócia a fim de ser submetido a fabricos de modernização, que se prolongaram até Maio de 1948; Em 1949 escoltou a força naval que transportou a Lisboa o Chefe do Estado espanhol, generalíssimo Franco; A partir de 1950 teve uma regular participação em exercícios Nato, muitos deles realizados ao largo das Ilhas Britânicas e em Gibraltar; Em Março de 1955 escoltou o cruzador brasileiro "Tamandaré" que transportou o presidente dr. Café Filho em visita oficial a Portugal; Em Maio de 1957, apoiou a viagem oficial do Presidente da República ao Brasil, do General Craveiro Lopes. Em Fevereiro de 1960, no dia 24, seguiu a reboque para Vila Franca de Xira; Foi abatido ao efetivo dos navios da Armada, em Vila Franca de Xira, no dia 06 de Dezembro de 1960.
História custodial e arquivística
O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Por transferência do Arquivo Intermédio
Âmbito e conteúdo
Unidade de instalação nº 98, 1 caixa contendo relatórios do comando e dos diversos Chefes de Serviços,num total de 133 folhas,das quais 6 são gráficos ( 3 em papel quadriculado com o resultado da prova de consumo, e 3 gráficos em papel milimétrico com o resultado da experiência efetuada sobre os percursos feitos), e velocidade do navio em nós; Alguns destes relatórios são confidenciais, devido à natureza do seu conteúdo; Relatório da Viagem Greenock-Lisboa e período que o antecedeu; Comissão a Leixões e Algarve efetuada com o aviso "Afonso de Albuquerque" e contratorpedeiro "Tejo" em 11 de Fevereiro de 1949; Comissão efetuada nos dias 12/23 de Março de 1949 a fim de prestar honras no Porto do Funchal a uma esquadra Inglesa.
Assinaturas
Autógrafas
Ingressos adicionais
Fundo fechado
Sistema de organização
Por séries e por ordem cronológica
Condições de acesso
Acessível
Condições de reprodução
Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.
Cota descritiva
Fundo 22; 6-XXXIX-4-1
Cota antiga
4-V-9-2
Idioma e escrita
Português
Instrumentos de pesquisa
Índices