Relatórios do Comandante, nº 9

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Relatórios do Comandante, nº 9

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Unidade de instalação   Unidade de instalação

Código de referência

PT/BCM-AH/0022/02-001/0102

Tipo de título

Atribuído

Título

Relatórios do Comandante, nº 9

Datas de produção

1936-03-31  a  1942-06-24 

Dimensão e suporte

1 U.I.(102); 1 Caixa; 385 folhas; papel

Extensões

1 Caixa
385 Folhas

História administrativa/biográfica/familiar

O Contratorpedeiro " Dão" foi construído nos estaleiros da Sociedade de Construções e Reparações Navais, à Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa. A sua construção foi iniciada em 29 de Maio de 1933, foi lançado à água em 28 de Julho de 1934 e aumentado ao efetivo dos Navios da Armada em 5 de Janeiro de 1935. Foi o 3º Navio da Classe Vouga e também a 3ª construção daqueles estaleiros portugueses. Antes do "DÃO", haviam sido construidos dois Navios destinados a usar os nomes de "Tejo" e "Douro" mas, o governo decidiu cedê-los à Colômbia em Fevereiro de 1934, antes que tivessem sido incorporados no efetivo dos Navios da Armada. Em Julho de 1935 participou em exercícios na área da Madeira e seguiu depois em Comissão para os Açores; Em Setembro de 1936, no dia 8, a sua guarnição sublevou-se, em concertação com as guarnições dos avisos "Afonso de Albuquerque" e "Bartolomeu Dias", com o objetivo de conduzirem os navios para os teatros operacionais da guerra civil espanhola, mas foram bombardeados e impedidos de sair à barra e, como consequência deste envolvimento na chamada "revolta dos navios", esteve em fabricos desde 09-09-1936 até 23-03-1938; Em 1939 andou pela Madeira e pelos Açores, tendo efetuado várias comissões nos Açores, durante o período de guerra, Em 1947 seguiu para a Escócia a fim de ser submetido a fabricos de modernização, que se prolongaram até Maio de 1948; Em 1949 escoltou a força naval que transportou a Lisboa o Chefe do Estado espanhol, generalíssimo Franco; A partir de 1950 teve uma regular participação em exercícios Nato, muitos deles realizados ao largo das Ilhas Britânicas e em Gibraltar; Em Março de 1955 escoltou o cruzador brasileiro "Tamandaré" que transportou o presidente dr. Café Filho em visita oficial a Portugal; Em Maio de 1957, apoiou a viagem oficial do Presidente da República ao Brasil, do General Craveiro Lopes. Em Fevereiro de 1960, no dia 24, seguiu a reboque para Vila Franca de Xira; Foi abatido ao efetivo dos navios da Armada, em Vila Franca de Xira, no dia 06 de Dezembro de 1960.

História custodial e arquivística

O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, criou o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Por transferência do Arquivo Intermédio

Âmbito e conteúdo

Unidade de instalação nº 102, 1 caixa com 385 folhas de relatórios do Comando e dos diversos Chefes de Serviços, sobre: O estado do navio navegando; Os postos de vigilância e defesa; O comportamento das caldeiras, máquinas e auxiliares, a navegar; A organização dos serviços de minas e torpedos; Os trabalhos de beneficiação do navio; A Comissão desempenhada pelo navio entre Casa Blanca, Lisboa, Tânger e Praia da Rocha de 24 de Julho a 04 de Agosto de 1936; A Comissão aos Açores de 12 de Maio a 10 de Junho de 1938; A Comissão desempenhada de 04 a 07 de Julho de 1938; Os exercícios da F.N.E. em 1938; Os exercícios de avistamento feitos pelo contratorpedeiro "DÃO", com os contratorpedeiros "Tejo" e "Vouga" entre 15 de Março e 15 de Abril de 1939; O período de manobras e exercícios, incluindo os de tiro do 5º curso de Apontadores e dos Oficiais do curso de aperfeiçoamento de Artilharia, de 03 de Julho a 20 de Setembro de 1939; Os dois relatórios de entrega do Comando acerca do estado actual do navio, com referência à sua Guarnição e à conservação e eficiência do material. Inclui alguns gráficos, uns em papel vegetal e outros em papel milimétrico, sobre: Registos dos ataques de torpedos; Postos de vigilância a navegar; Sinalização das portas estanques e escotilhas "em postos de vigilância" e "em postos de combate"; As folgas em milímetros dos compensadores de dilatação dos colectores de vapor; Os encanamentos de vapor; As turbinas de Marcha a Ré e marcha a Vante; Curva dos erros do radiogoniómetro; Curva para determinação da altura das placas compensadoras.

Assinaturas

Autógrafas

Ingressos adicionais

Fundo fechado

Sistema de organização

Por séries e por ordem cronológica.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Cota descritiva

Funda 22; 6-XXXIX-4-1

Cota antiga

4-V-9-2

Idioma e escrita

Português

Instrumentos de pesquisa

Ìndices

Tipo u.i.