VAPOR "ARGUS"

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VAPOR "ARGUS"

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/BCM-AH/NA /160

Tipo de título

Atribuído

Título

VAPOR "ARGUS"

Datas de produção

1853  a  1877 

Dimensão e suporte

16 livros; papel.

Produtor

Vapor "Argus".

História administrativa/biográfica/familiar

O vapor de hélice "Argus", um dos navios construídos para a Marinha de Guerra Portuguesa foi construído em Inglaterra em 1852. Em 14 de Fevereiro de 1853, largou de Falmouth para Portugal, onde chegou em 8 de dezembro de 1853.Características : arqueação - 289.406 (metros cúbicos); tonelagem métrica - 395 toneladas; máquina - 80 cavalos nominais; armamento - 2 bocas de fogo; lotação em 1873 - 70 homens. Serviu na fiscalização aduaneira do Algarve, Açores e Madeira. Conduziu o Ministro da Fazenda, Fontes Pereira de Melo, do Porto para Lisboa. Esteve presente às festas de casamento do Rei D. Luís em 2 de Outubro de 1862. Em 12 de Junho de 1870, largou para Gibraltar com a missão de conduzir a Lisboa o Visconde de Goa, José Ferreira Pestana, Governador-geral da Índia.Em 19 de Setembro de 1877, foi mandado passar ao estado de desarmamento. Em 26 de Setembro, foi mandado entregar à Alfândega para servir na fiscalização aduaneira.

História custodial e arquivística

Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência.

Âmbito e conteúdo

Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o: registo de ordens gerais e particulares; registo de partes, isto é, o registo dos mapas do estado actual da guarnição indentificando o navio, o comandante, as classes de oficiais e o número de elementos por classe, o Corpo de Marinheiros e a respectiva situação: prontos, destacados, licenciados, ausentes, doentes e presos; e o registo de quartos, livro onde são registados pelo Oficial de Quarto quaisquer elementos que interessem à navegação que vai decorrendo, tais como - rumos, milhas andadas por hora condições de tempo, faróis, navios ou terra à vista, etc.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordenação cronlógica, por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Idioma e escrita

Português.

Instrumentos de pesquisa

Índices.

Notas de publicação

Referência bibliográficaTrês Séculos no Mar, Dicionário da Linguagem de Marinha Antiga e Actual.