BRIGUE-ESCUNA "CONSTANÇA"
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Secção
Código de referência
PT/BCM-AH/NA /172
Tipo de título
Atribuído
Título
BRIGUE-ESCUNA "CONSTANÇA"
Datas de produção
1819-12-21
a
1820-08
Dimensão e suporte
U.I. 1 (1 livro); 94 folhas; papel
História administrativa/biográfica/familiar
Embora pouco exatas para classificar este tipo de aparelho, podemos deparar-nos com a denominação barca de dois mastros ou ouvir dizer que o navio arma em dois mastros de galera. Ainda relacionadas com esta armação, ocorrem as variantes brigue-barca e brigue-escuna. No primeiro, as afinidades quedam-se pela evidência da própria grafia, uma vez que é o termo com que no Brasil se classifica a armação de veleiro conhecida entre nós como barca. Quanto ao segundo caso, julgamos tratar-se de pequena nuance do navio que arma em brigue, diferindo deste pelo facto do mastro de proa não largar sobre-joanetes nem dispor de cesto de gávea, contando o mastro grande igualmente com vela-ré em latino, mas espigando aí um único mastaréu, onde tão-só larga gávea e joanete. Pelo que antecede se conclui que, neste último caso, a primeira verga redonda será seca. Donde, em nossa perspetiva, a sua 89 vantagem quase se esgotar no menor número de marinheiros que a sua tripulação exige, para além da mais simples e óbvia, que passa pela inferior despesa em paus – vergas e mastaréus – igualmente deflectira no preço duma andaina aquando da necessária substituição. Além da cambiante do brigue ora referida, existe uma outra apelidada de polaca, arcaicamente polacra, que conheceu particular utilização no Mediterrâneo. Esta somente difere das expostas particularidades do brigue pelo facto de a partir dos seus mastros não espigar qualquer mastaréu, nem o seu aparelho contar com vaus ou cestos de gávea, cruzando nos mastros reais mochos, mais resistentes e de maior guinda, a totalidade das vergas redondas.Constância (1817-1833)Brigue-escuna ou escuna tomado em Gibraltar armado com 12 peças de artilharia.Guarnição – 66 homens (1817).Comprimento – 99 p
História custodial e arquivística
Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.
Âmbito e conteúdo
Constituído por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o registo de tudo quanto interessa à navegação, como - rumos, caminhos percorridos, terras ou faróis avistados ou à vista, estado do tempo, temperaturas, pressões barométricas e todas as ocorrências passadas, tanto a bordo como no mar, à vista do navio, elaborado pelo oficial de quarto.
Assinaturas
Autografas
Ingressos adicionais
Fundo fechado
Sistema de organização
Por séries temáticas e Ordem cronológica.
Condições de acesso
Acessível
Idioma e escrita
Português
Unidades de descrição relacionadas
Documentação Avulsa Brigue Constança, caixa 699