ESCUNA "NAPIER"

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ESCUNA "NAPIER"

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/BCM-AH/NA /094

Tipo de título

Atribuído

Título

ESCUNA "NAPIER"

Datas de produção

1862  a  1875 

Dimensão e suporte

25 livros; papel.

Produtor

Escuna "Napier".

História administrativa/biográfica/familiar

Foi construída no Arsenal da Marinha pelo engenheiro Conde de Linhares e lançada à água em 30 de Janeiro de 1862. O navio era de fácil manobra por qualquer bordo. As suas principais características eram: comprimento - 24.27 m, boca - 6.70 m, pontal - 3.19 m; lotação em 1862 - 38 homens.A escuna largou, por duas vezes, para reforçar a Estação Naval de Angola, respectivamente em 1862 e 1868. Desempenhou três comissões a S. Tomé e uma comissão ao Zaire e Moçâmedes. Cruzou, por diversas vezes, na costa de Angola. Em Fevereiro de 1875, a escuna passou a servir de pontão-farol à entrada de Luanda e foi avaliada em 900 mil réis pela Comissão de 8 de Maio de 1876.

História custodial e arquivística

Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência.

Âmbito e conteúdo

Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o: Livro de Registo de Alardo, em que estão registados os números e nomes dos homens que compõem a guarnição, e pelo qual é feita a sua chamada quando necessário ou conveniente; Livro de Registo de Correspondência Expedida, onde se encontra registada a correspondência expedida; Livro de Registo de Correspondência Recebida, onde se encontra registada a correspondência recebida; Livro de Registo de Cruzeiros e Ordens da Estação Naval de Angola, livro onde se encontra registado os cruzeiros feitos na escuna de guerra "Napier" e as Ordens da Estação Naval de Angola; Livro de Registo de Culpas e Castigos, onde constam os nomes dos militares, graduação e respectivas culpas e os castigos aplicados; Livro de Registo de Ofícios Recebidos, onde se encontra registado os ofícios recebidos; Livro de Registo de Partes - Mapas do Estado Actual da Guarnição, livro onde constam os mapas do estado actual da guarnição que identifica o navio, o comandante, as classes de oficiais e o número de elementos por classe, o Corpo de Marinheiros e a respectiva situação: prontos, destacados, licenciados, ausentes, doentes e presos; Livro de Registo de Quartos, onde consta o registo de quaisquer elementos que interessem à navegação que vai decorrendo, tais como - rumos, milhas andadas por hora, condições de tempo, faróis, navios ou terra à vista, etc, elaborado pelo oficial de quarto.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordenação cronológica, por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Idioma e escrita

Português.

Instrumentos de pesquisa

Índices.