NAU "NOSSA SENHORA DA AJUDA E SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA"
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Secção
Código de referência
PT/BCM-AH/NA /136
Tipo de título
Atribuído
Título
NAU "NOSSA SENHORA DA AJUDA E SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA"
Datas de produção
1778
a
1786
Dimensão e suporte
4 livros; papel.
Produtor
Nau "Nossa Senhora da Ajuda e São Pedro de Alcântara".
História administrativa/biográfica/familiar
Foi construída no Arsenal de Lisboa por Manuel Vicente Nunes e lançada à água, na presença de Suas Majestades, em 29 de Março de 1759. Em 1793 após fabricar e modernizar passou a denominar-se "Princesa da Beira".As suas principais características eram: comprimento (quilha) - 55.47 m, boca - 13.41 m, pontal - 10.36 m (aproximadamente); armamento - 62 peças; lotação em 1799 - 562 homens.Transportou ouro do Brasil para Lisboa. Deu comboio ao Rio de Janeiro, ilhas, Américas e Norte da Europa. Integrou a Esquadra do Estreito. Largou para a Índia como nau de viagem. Desempenhou comissão a Mogador. Conduziu os Jesuítas expulsos do Brasil para Lisboa.Em 1809 era navio-cábrea em Lisboa. Em 1831 foi convertido em navio-cábrea. Foi vendido em 1834.
História custodial e arquivística
Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Transferência.
Âmbito e conteúdo
Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o: Livro de Registo das Receitas e Despesas dos Genéros para o Preparo da Nau da Guerra "Nossa Senhora da Ajuda e São Pedro de Alcântara", onde consta o registo da receita e despesa dos géneros para o preparo da nau "Nossa Senhora da Ajuda e São Pedro de Alcântara"; Livro de Registo do Ouro Entregue na Nau "Nossa Senhora da Ajuda e São Pedro de Alcântara" Para ser Transportado do Brasil para Lisboa, livro onde é registado o ouro entregue na nau "Nossa Senhora da Ajuda e São Pedro de Alcântara" para ser transportado do Brasil para Lisboa.
Ingressos adicionais
Fundo fechado.
Sistema de organização
Ordenação cronológica, por séries.
Condições de acesso
Acessível.
Condições de reprodução
Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.
Idioma e escrita
Português.
Instrumentos de pesquisa
Índices.