CORVETA "D. ISABEL MARIA"

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CORVETA "D. ISABEL MARIA"

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/BCM-AH/NA /057

Tipo de título

Atribuído

Título

CORVETA "D. ISABEL MARIA"

Datas de produção

1830  a  1841 

Dimensão e suporte

11 livros; papel.

Produtor

Corveta "D. Isabel Maria".

História administrativa/biográfica/familiar

Foi construída em Lisboa por Clemente de Barros e lançada à água, com a assistência do Rei, em Junho de 1825. Também era conhecida por "Infanta D. Isabel Maria", ou simplesmente, por "D. Isabel Maria". Depois de 1833 passou a ser apenas "Isabel Maria". Foi considerado um navio com más qualidades náuticas.As sua principais características eram: comprimento - 36.27 m, boca - 9.20 m, pontal - 4.88 m; armamento - 24 peças; lotação em 1842 - 161 homens. Em 1830, largou para o bloqueio miguelista da Terceira. Em 1831, largou para o bloqueio da Terceira, tendo primeiro cruzado no Algarve. Em Dezembro de 1831 largou integrada numa esquadra, para a Madeira com tropas. Em 1832, integrada na Esquadra Miguelista participou nos combates de 10 de Agosto e de 11 de Outubro. Em 1833, largou para o Algarve, incluída na Esquadra Miguelista, tendo participado no batalha de S. Vicente. Em 1834, largou para o bloqueio da Figueira da Foz, cruzou em toda a costa da Cantábria e, largou para a Madeira. Em 1835, largou para o Rio de Janeiro, conduzindo Joaquim António de Magalhães, Ministro Plenipotenciário de S. M. Fidelíssima junto de Sua Majestade Imperial, o Imperador do Brasil. Em 1838, largou para o Brasil, com a missão de proteger pessoas e bens dos súbditos portugueses. Em 1839, explorou o sul da costa de Angola, com o intuito de estudar as possibilidades de comércio com os indígenas. Em 1840, foi dada ordem à corveta "D. Isabel Maria" para ir a Moçâmedes construir um forte e fundar uma feitoria. Nos últimos anos, em 1849, foi passada vistoria, sendo considerado que o navio não merecia conserto. Em 29 de Março de 1854 a corveta foi vendida por inútil.

História custodial e arquivística

Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência.

Âmbito e conteúdo

Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o Livro de Registo de Quartos onde consta o registo de quaisquer elementos que interessem à navegação que vai decorrendo, tais como - rumos, milhas andadas por hora, condições de tempo, faróis, navios ou terra à vista, etc, elaborado pelo oficial de quarto.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordenação cronológica, por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Idioma e escrita

Português.

Instrumentos de pesquisa

Índices.

Notas de publicação

Referência bibliográficaTrês Séculos no Mar, Dicionário da Linguagem de Marinha Antiga e Actual.