BERGANTIM "BOA VENTURA"

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BERGANTIM "BOA VENTURA"

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/BCM-AH/NA /013

Tipo de título

Atribuído

Título

BERGANTIM "BOA VENTURA"

Datas de produção

1800  a  1800 

Dimensão e suporte

1 u.i. (1 livro); papel.

Extensões

1 Livro

Produtor

Bergantim "Boa Ventura".

História administrativa/biográfica/familiar

Aparece em 1799 e passou a correio marítimo em 1802. Foi algumas vezes também denominado "São Boa Ventura" em documentos oficiais. A 16 de Outubro de 1801, a lotação era de 112 homens.Em 1799 deu comboio a vários navios e iates, em Portugal Continental e nas Ilhas. Em 1800, deu comboio de navios para o Brasil. Em Janeiro de 1801 regressou a Cascais. No mesmo ano efectuou uma comissão aos Açores e deu comboio a vários iates carregados de madeira. Em 1802 largou para o Brasil como correio marítimo. Fabricou no Pará e regressou com cacau, arroz, café, cravo, borrachas e outros produtos. Em 1803, recebeu ordem para, embarcados o Governador de Cabo Verde e o Comandante da praça de Cacheu, José António Pinto e respectivas famílias, seguir para Santiago e Cacheu, depois do que rumou para S.Tomé e Príncipe. Em 29 de Novembro de 1807, largou, incluído na esquadra em que a Família Real retirou para o Brasil. Desde 1810 até 1816 efectuou várias comissões ao Brasil. Em 1819 largou para as ilhas de S. Tomé e Príncipe. O navio sendo achado incapaz, foi entregue para o serviço da Alfândega, a última notícia é de 8 de Julho de 1819.

História custodial e arquivística

Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência.

Âmbito e conteúdo

Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o registo de tudo quanto interessa à navegação, como - rumos, caminhos percorridos, terras ou faróis avistados ou à vista, estado do tempo, temperaturas, pressões barométricas e todas as ocorrências passadas, tanto a bordo como no mar, à vista do navio, elaborado pelo oficial de quarto.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordenação cronológica, por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Idioma e escrita

Português.

Instrumentos de pesquisa

Índices.

Notas de publicação

Referência bibliográficaDicionário da Linguagem de Marinha Antiga e Actual.