BERGANTIM "GLÓRIA"

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BERGANTIM "GLÓRIA"

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/BCM-AH/NA /016

Tipo de título

Atribuído

Título

BERGANTIM "GLÓRIA"

Datas de produção

1827  a  1828 

Dimensão e suporte

3 u.i. (3 livros); papel.

Extensões

3 Livros

Produtor

Bergantim "Glória".

História administrativa/biográfica/familiar

Em 10 de Outubro de 1817, era comandado por o Capitão-tenente Fernando José de Melo e a sua guarnição era de 129 homens. Em Julho de 1820, largou do Maranhão, dando comboio a uma galera e dois bergantins para Lisboa. Desde 1821 até 1823, efectuou várias missões como correio marítimo para as ilhas, conduziu presos e largou para o Rio de Janeiro. Em 1824, partiu para Cabo Verde e Angola. Desde 1825 até 1827 largou três vezes para Angola. Em 1828, largou para a Madeira e os Açores como correio marítimo. No mesmo ano largou para a Madeira incluído na esquadra do Vice-almirante Henrique da Fonseca de Sousa Prego, a fim de trazer a ilha da Madeira à obediência de D. Miguel. Ainda no mesmo ano, largou incluído na Esquadra do Chefe de Divisão Francisco Inácio de Miranda Everard, que transportou tropas de reforço para expedição de Sousa Prego aos Açores. Em 1829, navegou nas águas dos Açores, integrou a esquadra do Chefe de Divisão Miranda Everard, e serviu como correio marítimo para a Madeira e Açores. Em 1830, largou para Madeira e Açores como correio marítimo. Na Horta, recebeu 18 presos políticos e recebeu o Major José de Bettencourt Vasconcelos Correia e Ávila debaixo de prisão, o Cônsul da América no Faial, Carlos Guilherme Dabney e outros passageiros. Partiu a 4 e chegou a Lisboa a 17 de Setembro.Em 25 de Setembro de 1830, passou mostra de desarmamento.

História custodial e arquivística

Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência.

Âmbito e conteúdo

Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o: Diário Náutico, onde consta o registo de tudo quanto interessa à navegação, como - rumos, caminhos percorridos, terras ou faróis avistados ou à vista, estado do tempo, temperaturas, pressões barométricas e todas as ocorrências passadas, tanto a bordo como no mar, à vista do navio, elaborado pelo oficial de quarto; e o Livro de Registo de Partes - Mapas do Estado Actual da Guarnição, livro onde se encontram os mapas do estado actual da guarnição que identifica o navio, o comandante, as classes de oficiais e o número de elementos por classe, o Corpo de Marinheiros e a respectiva situação: prontos, destacados, licenciados, ausentes, doentes e presos.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordenação cronológica, por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Idioma e escrita

Português.

Instrumentos de pesquisa

Índices.

Unidades de descrição relacionadas

Documentação avulsa: caixa 464 ( documentação de s.d.-1820-1830 ).

Notas de publicação

Referência bibliográficaTrês Séculos no Mar (1640-1910), Dicionário da Linguagem de Marinha Antiga e Actual.