FRAGATA "PRÍNCIPE DO BRASIL"
Informação não tratada arquivisticamente.
Nível de descrição
Secção
Código de referência
PT/BCM-AH/NA /115
Tipo de título
Atribuído
Título
FRAGATA "PRÍNCIPE DO BRASIL"
Datas de produção
1791
a
1793
Dimensão e suporte
1 livro; papel.
Produtor
Fragata "Príncipe do Brasil".
História administrativa/biográfica/familiar
A fragata "Príncipe do Brasil" de 40 peças construída em Lisboa por João de Sousa Palher, foi lançada à água em 18 de Dezembro de 1789. Achavam-se presentes Sua Majestade e todo o Corpo da Marinha. Em 1791 foi forrada em cobre de Inglaterra. Em 1805 armava com 38 peças.As suas principais características eram: comprimento - 41.15 m, boca - 10.67 m, pontal - 7.92 m.A fragata largou, seis vezes, integrada na Esquadra do Estreito. Desempenhou comissão à Sardenha, Málaga e Brasil. Cruzou na costa, Açores e Algarve. Em 5 de Abril de 1807 encalhou a leste do morro de Gibraltar, devido a um temporal de grande intensidade. Salvaram-se do naufrágio 116 homens, morreram 199 homens e a fragata perdeu-se.
História custodial e arquivística
Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Transferência.
Âmbito e conteúdo
Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente um livro constituido por três partes: Diário Náutico, onde consta o registo de tudo quanto interessa à navegação, como - rumos, caminhos percorridos, terras ou faróis avistados ou à vista, estado do tempo, temperaturas, pressões barométricas e todas as ocorrências passadas, tanto a bordo como no mar, à vista do navio, elaborado pelo oficial de quarto; inclui ainda Cópia do Livro dos Socorros desta Fragata, lista de Carga dos Sobresselentes Carregados ao Mestre; e o Registo Diário das Despesas dos Mantimentos do Porão.
Ingressos adicionais
Fundo fechado.
Sistema de organização
Ordenação cronológica, por séries.
Condições de acesso
Acessível.
Idioma e escrita
Português.
Instrumentos de pesquisa
Índices.