FRAGATA "PRINCESA REAL"

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FRAGATA "PRINCESA REAL"

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/BCM-AH/NA /113

Tipo de título

Atribuído

Título

FRAGATA "PRINCESA REAL"

Datas de produção

1825  a  1833 

Dimensão e suporte

2 livros; 295 folhas; papel.

Produtor

Fragata "Princesa Real".

História administrativa/biográfica/familiar

A fragata "Princesa Real" de 50 peças, foi construída em Lisboa por Manuel Clemente de Barros e lançada ao mar em 23 de Junho de 1823. No Estaleiro, em 1821, mudou o nome de "Constituição" para "Princesa Real". Depois da batalha de S. Vicente passou a denominar-se "Duquesa de Bragança" (1833-1854). Segundo Celestino Soares a fragata passava por linda e tinha todas as qualidades náuticas dos bons navios de guerra. As suas principais características eram: quilha - 47.24 m, boca - 12.50 m, pontal - 11.58 m, altura da cobeta - 2.13 m; lotação em 1824 - 400 homens.A fragata desempenhou várias comissões nomeadamente à Madeira, Açores, Inglaterra e Brest. Integrou a expedição miguelista à Madeira em 1828. Achou-se na batalha do Cabo de S. Vicente em Julho de 1833. Tomou parte nas operações de guerra em Alcácer do Sal em Novembro de 1833. Conduziu o Almirante Napier para Inglaterra em Junho de 1834. Largou de Lisboa para Falmouth, em 1834 e 1836, com o objectivo de acompanhar o navio que havia de conduzir ao Tejo o primeiro e segundo esposo de D. Maria II.Em 14 de Janeiro de 1854, foi vendida, por inútil, por dois contos e quinhentos e vinte mil réis, a C. J. de Abreu.

História custodial e arquivística

Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência.

Âmbito e conteúdo

Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o Livro de Registo de Quartos, onde consta o registo de quaisquer elementos que interessem à navegação que vai decorrendo, tais como - rumos, milhas andadas por hora, condições de tempo, faróis, navios ou terra à vista, etc, elaborado pelo oficial de quarto.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordenação cronológica, por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Idioma e escrita

Português.

Instrumentos de pesquisa

Índices.