BRIGUE "SADO"

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BRIGUE "SADO"

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/BCM-AH/NA /031

Tipo de título

Atribuído

Título

BRIGUE "SADO"

Datas de produção

1857  a  1860 

Dimensão e suporte

2 u.i. (2 livros); papel.

Extensões

2 Livros

Produtor

Brigue "Sado".

História administrativa/biográfica/familiar

Foi construído em S. Martinho do Porto, em 1853. Era um navio de transporte. A sua lotação era de 50 homens. Em 6 de Julho de 1854, chegou a Lisboa. Em 2 de Março de 1857, zarpou para Angola, com a missão de conduzir para Moçâmedes colonos a fim de fundarem uma colónia em Huíla e regressou ao Tejo a 18 de Outubro desse ano. Mais tarde, largou novamente para Angola e S. Tomé com passageiros e objectos da fazenda. Em 1859 partiu de Lisboa para Cabo Verde, servindo de transporte de material para as Obras Públicas e passageiros do Estado. Em Fevereiro de 1860, conduziu passageiros ilustres de Lisboa para Bissau. Em 10 de Agosto de 1860, foi abatido à lista dos navios da Armada.

História custodial e arquivística

Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência.

Âmbito e conteúdo

Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o: Caderno de Registo de Visita à Enfermaria, onde consta o registo dos nomes dos doentes recebidos na enfermaria, moléstias, remédios e prescrições e o relatório da viagem do brigue "Sado" feito por Carlos Guilherme de Faria e Silva - Cirurgião de 1ª Classe da Armada.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordenação cronológica, por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Idioma e escrita

Português.

Instrumentos de pesquisa

Índices.

Notas de publicação

Referência bibliográficaTrês Séculos no Mar (V Parte), Dicionário da Linguagem de Marinha Antiga e Actual.