BERGANTIM "SÃO BOA VENTURA"

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BERGANTIM "SÃO BOA VENTURA"

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/BCM-AH/NA /019

Tipo de título

Atribuído

Título

BERGANTIM "SÃO BOA VENTURA"

Datas de produção

1827  a  1846 

Dimensão e suporte

13 livros; papel.

Produtor

Bergantim "São Boa Ventura".

História administrativa/biográfica/familiar

Era correio marítimo de 4 peças e 50 homens de guarnição e foi construído em 1822. Também aparece em documentos oficiais denominado "Boa Ventura" e armou a brigue.Em Julho de 1822, largou para o Brasil, como correio marítimo, com escala pela Madeira e Cabo Verde. No ano seguinte, partiu novamente para o Brasil, como correio marítimo, com escala pela Madeira e Cabo Verde. Em 1825 partiu para Cabo Verde, Guiné e Cacheu a fim de transportar madeira para Lisboa. Em 1827 zarpou para a Guiné, com escala por Cabo Verde a fim de conduzir madeira para Lisboa, e largou por duas vezes como correio marítimo das ilhas. Desde 1828 até 1829, navegou, por várias vezes, com destino à Madeira e Açores. Em 1830 largou para Cabo Verde e Guiné, com o intuito de carregar madeiras para o Arsenal da Marinha. Em 1837 zarpou para Cabo Verde, em serviço da Estação. Em 1839 navegou para Angola, como transporte ou paquete. No ano seguinte largou para o Algarve com a missão de conduzir praças, oficiais e suas mulheres para Setúbal. Em 1842 zarpou para a Guiné, a fim de conduzir animais selvagens para o Rei D. Fernando e efectuou comissão na Guiné. Desde 1844 até 1846, zarpou para Cabo Verde, por duas vezes, e para Angola como correio marítimo. Em Novembro de 1846 foi entregue à Alfândega. Foi vendida por inútil, em 1857.

História custodial e arquivística

Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência.

Âmbito e conteúdo

Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o Livro de Registo de Quartos, onde consta o registo de quaisquer elementos que interessem à navegação que vai decorrendo, tais como - rumos, milhas andadas por hora, condições de tempo, faróis, navios ou terra à vista, etc, elaborado pelo oficial de quarto.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordenação cronológica, por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Idioma e escrita

Português.

Instrumentos de pesquisa

Índices.

Notas de publicação

Referência bibliográficaTrês Séculos no Mar, Dicionário da Linguagem de Marinha Antiga e Actual.