CORVETA "IRIS"

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CORVETA "IRIS"

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/BCM-AH/NA /068

Tipo de título

Atribuído

Título

CORVETA "IRIS"

Datas de produção

1845  a  1853 

Dimensão e suporte

15 livros; papel.

Produtor

Corveta "Iris".

História administrativa/biográfica/familiar

A corveta "Iris" foi construída em Lisboa por Joaquim Jesuíno da Costa. Foi lançada à água em Novembro de 1843. Estava concluída em Janeiro de 1845. O navio portava-se bem com o mar, caindo muito doce, não puxando pelos cabos e não sacudindo a mastreação. Com mais um mastro o navio ficaria com todos os predicados de um bom navio.Características principais: comprimento - 35 m (aproximadamente) , boca - 9.75 m, pontal (convés) - 4.6 m (aproximadamente) , pontal (borda) - 6.1 m (aproximadamente); armamento - 24 peças.Em Fevereiro de 1845, largou para Gibraltar para evitar o contrabando. Conduzia degredados para Cabo Verde, que deveria entregar ao brigue "Douro". Em Maio de 1845, largou de Gibraltar para a Madeira. Recebeu a bordo o Governador-geral da Província de Cabo Verde. Em Julho de 1845, efectuou comissão à Madeira. Em Fevereiro de 1846, largou para o Brasil para proteger ali e no rio da Prata os interesses portugueses. Em Abril de 1847, largou com a nau "Vasco da Gama" para vigiar os movimentos dos vapores de guerra rebeldes, entre Setúbal e o Cabo da Roca. Em Julho de 1847, largou para os Açores com a missão de procurar estabelecer a autoridade do Governo de Sua Majestade. Em Agosto de 1848, largou para o Brasil, com escala por Ponta Delgada, para proteger os portugueses ali residentes, especialmente em Pernambuco. Em Fevereiro de 1850, largou do Rio de Janeiro para Macau. Em Fevereiro de 1851, largou de Macau para a Estação de Goa para receber fabricos. Em Janeiro de 1853, largou, conduzindo o Governador-geral da Índia e família, em visita às praças do norte. Em Maio de 1853, largou para a metrópole contra monção. Em Novembro de 1853, desarmou e desembarcou o comandante. Foi desmanchada por inútil, na Azinheira, em 1863.

História custodial e arquivística

Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência.

Âmbito e conteúdo

Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o registo de quaisquer elementos que interessem à navegação que vai decorrendo, tais como - rumos, milhas andadas por hora, condições de tempo, faróis, navios ou terra à vista, etc, elaborado pelo oficial de quarto.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordenação cronológica, por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Idioma e escrita

Português.

Instrumentos de pesquisa

Índices.

Notas de publicação

Referência bibliográficaTrês Séculos no Mar, Dicionário da Linguagem de Marinha Antiga e Actual.