CORVETA "PORTO"

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CORVETA "PORTO"

Detalhes do registo

Informação não tratada arquivisticamente.

Nível de descrição

Secção   Secção

Código de referência

PT/BCM-AH/NA /071

Tipo de título

Atribuído

Título

CORVETA "PORTO"

Datas de produção

1849  a  1855 

Dimensão e suporte

4 livros; papel.

Produtor

Corveta "Porto".

História administrativa/biográfica/familiar

Foi construída no Porto por Bernardino Joaquim de Azevedo. Era cavilhada, pregada de bronze e levava 22 tanques quadrados e 22 acutelados que comportavam aguada para 180 dias, para 180 homens. O navio tinha excelentes qualidades náuticas, andava bem e não puxava pelos cabos. As suas principais características eram: comprimento da quilha de fora a fora - 37.49 m; boca na casa mestra - 10.82 m; pontal da face superior da quilha ao vau da casa mestra - 5.79 m; armamento em 1855 - 18 peças de ferro e 2 peças de bronze; lotação em 1851 - 210 homens.Em Novembro de 1849, chegou a Lisboa vindo do Porto. Em Julho de 1851, zarpou para a Madeira e Cabo Verde, conduzindo passageiros entre os quais o Governador daquela província e sua família. Em Abril de 1852, largou para a barra do Porto onde ficou às ordens da Rainha. Em Agosto de 1853, saiu para viagem de instrução de Aspirantes ao Mediterrâneo. Passou por Cádis, Caracas, Gibraltar, Cartagena, ilhota Scombrera, Barcelona, entre outros. Em Dezembro de 1853 navegou para a Madeira, Cabo Verde e Guiné, conduzindo correspondência oficial. Em Junho de 1854 conduziu para o Funchal o Governador da Madeira e sua família.Em Janeiro de 1855 desarmou para fabricos. Em Janeiro de 1858 incendiou-se na Azinheira, pelo que foi desarmada e abatida ao Efectivo dos Navios da Armada.

História custodial e arquivística

Apesar da Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Ultramar ter sido criada pelo Alvará de 28 de Julho de 1736, as origens do Arquivo remontam apenas ao ano de 1843, quando o Decreto de 15 de Fevereiro reorganiza a referida Secretaria de Estado, estabelecendo no seu art.º 11º, um arquivo a cargo de oficial ou amanuense. Porém, as reformas frequentes que, a partir do constitucionalismo remodelaram o Ministério, a incorporação de fundos na Biblioteca Nacional (1897), a desanexação do Ministério das Colónias levou a que a documentação de alguns dos fundos da Marinha tivesse ficado dispersa em diferentes organismos, nomeadamente no Arquivo Histórico Ultramarino (originalmente chamado Arquivo Histórico Colonial), e só na década de sessenta do século XX (após a criação do Arquivo Geral da Marinha), se conseguiu que parte dela voltasse à Marinha, onde foi incorporada no seu Arquivo Histórico.O Decreto-lei n.º 42840, de 10 de Fevereiro de 1960, o Arquivo Geral da Marinha, que substituiu o antigo Arquivo da Marinha. Pelo artigo 3º do referido Decreto-lei, o Arquivo Geral da Marinha é constituído por um Arquivo Central, um Arquivo Histórico, uma Biblioteca e uma secretaria, dispondo de um conselho administrativo. O Decreto-Lei n.º 49/93, de 26/02, aprova a nova Lei Orgânica da Marinha (LOMAR) e altera a estrutura existente. O Decreto Regulamentar nº 35/94, de 01/09 define as competências e Organização dos Órgãos da Marinha de Natureza Cultural, passa o Arquivo Central da Marinha para a dependência orgânica da Biblioteca Central da Marinha, incluindo um Arquivo Central e um Arquivo Histórico) e a Declaração de Retificação nº 213/94, de 30/11 (Marinha) retifica o Dec. Reg. Nº 35/94, extinguindo o Arquivo Geral da Marinha.Por sua vez, A Lei Orgânica da Marinha publicada em 2009 (Decreto-lei 233/2009, de 14 de Setembro) coloca o Arquivo Central na dependência da Superintendência dos Serviços de Tecnologias da Informação, com a denominação de Centro de Documentação, Informação e Arquivo Central da Marinha, continuando o Arquivo Histórico na dependência da Biblioteca Central da Marinha.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Transferência.

Âmbito e conteúdo

Constituido por documentação produzida pelo navio no cumprimento das suas missões, nomeadamente o: Livro de Registo de Quartos, onde consta o registo de quaisquer elementos que interessem à navegação que vai decorrendo, tais como - rumos, milhas andadas por hora, condições de tempo, faróis, navios ou terra à vista, etc, elaborado pelo oficial de quarto.

Ingressos adicionais

Fundo fechado.

Sistema de organização

Ordenação cronológica, por séries.

Condições de acesso

Acessível.

Condições de reprodução

Constantes no Regulamento Interno que prevê algumas restrições tendo em conta o tipo de documentos, o seu estado de conservação ou o fim a que se destina a reprodução.

Idioma e escrita

Português.

Instrumentos de pesquisa

Índices.

Notas de publicação

Referência bibliográficaDicionário da Linguagem de Marinha Antiga e Actual.